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ONG israelense acusa Israel de racismo | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
A maior ONG israelense de direitos humanos, a Betselem, acusou Israel de exercer uma política racista nos pontos de checagem da barreira que está construindo na Cisjordânia. Em relatório publicado nesta quarta-feira, a Betselem afirma que palestinos que moram em enclaves entre a barreira e a fronteira (a chamada "linha verde") são obrigados a apresentar uma permissão de passagem. Os israelenses não precisam apresentar qualquer permissão de passagem. Para obter a permissão que lhes possibilita o acesso a suas próprias terras, os palestinos têm de passar por um processo burocrático longo e complicado junto às autoridades israelenses. Terras De acordo com a ONG, as autoridades israelenses rejeitaram os pedidos de permissão de 25% dos palestinos, e eles estão impedidos de ter acesso a suas terras que ficaram do outro lado da barreira. A Betselem exige que Israel destrua os trechos da barreira já construídos na Cisjordânia e afirma que a barreira é ilegal pois foi construída em territórios ocupados. De acordo com a organização, enquanto esses trechos continuarem de pé, Israel deve cancelar o decreto desses enclaves palestinos como zonas militares fechadas. Além disso, Israel deve manter os portões agrícolas abertos e pôr um fim aos critérios que a ONG chama de racistas, que envolvem as permissões de passagem pelos pontos de checagem e portões da barreira. |
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