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Líbano protesta na ONU após ataque aéreo de Israel | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
O Líbano enviou uma carta ao Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) protestando contra um ataque aéreo de Israel na noite se segunda-feira contra base de um grupo palestino perto da capital Beirute. Israel disse que a ação, contra um acampamento da Frente Popular para a Libertação da Palestina-Comando Geral (FPLP-CG), foi em resposta a um ataque dos militantes palestinos contra um navio israelense. Autoridades israelense disseram que o Líbano sofrerá duras conseqüências se continuar a ser usado como "trampolim" para ataques de organizações apoiadas pela Síria. No passado, Israel já realizou ofensivas do gênero contra bases do Hizbollah, grupo militante islâmico que costuma disparar mísseis de curto alcance contra a região norte do território israelense. Tensão O bombardeio, que segundo porta-voz do FPLP-GC causou apenas danos materiais, atingiu uma localidade a cerca de 20 km de Beirute. Foi o primeiro ataque próximo à capital desde que o país desocupou o sul do Líbano, em 2000. As tensões continuam na fronteira entre os dois países. O Hizbollah afirma que Israel não saiu completamente do Líbano, pois continua a manter em seu controle as fazendas de Cheba. O governo israelense afirma que a região pertencia originalmente à porção síria das Colinas do Golã, e não ao Líbano. Correspondentes na região afirmam ser raro ataques aéreos israelenses em regiões tão centrais do país vizinho. Sob o comando do primeiro-ministro Ariel Sharon, porém, as forças de Israel têm agido com maior liberdade em territórios vizinhos. No ano passado, por exemplo, o país atacou um alvo palestino perto de Damasco, a capital da Síria, na primeira ofensiva do gênero desde 1974. |
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