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EUA evitam críticas para não ajudar Chávez em eleição, diz jornal | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
A menos de uma semana das eleições venezuelanas, os Estados Unidos baixaram o tom das críticas a Hugo Chávez para evitar que o atual presidente capitalize votos sobre a oposição a Washington, relata uma matéria do jornal argentino La Nación. “O subsecretário de Estado (americano) para a América Latina, Tom Shannon, promoveu esta mudança de estratégia – silêncio público, pragmatismo diplomático e contatos reservados –, revertendo o caminho seguido por seu antecessor no cargo, Roger Noriega, célebre por suas confrontações públicas”, diz a reportagem. Em eleições em outros países, como a Nicarágua e a Bolívia, a rejeição americana a candidatos esquerdistas saiu pela culatra, e fortaleceu o discurso anti-Washington, afirma o texto. Para o diário, os Estados Unidos estrearam a nova postura ao demonstrar disposição para colaborar com o candidato recém-eleito no Equador, o economista de esquerda Rafael Correa. Mordida suave Com resultados mais consolidados prevendo a vitória de Correa no Equador, diversos jornais dedicaram editoriais e matérias avaliativas ao tema. O britânico Financial Times destacou que os Estados Unidos “terão de aprender a viver com o novo aliado de Chávez”. Em editorial, o diário disse que “pode ter sido precipitada” a avaliação de que Chávez perdia sua influência no continente, depois das eleições peruanas – onde o candidato aliado do presidente venezuelano foi derrotado – e da escolha do Panamá para o Conselho de Segurança da ONU. Em linha diferente, o americano Christian Science Monitor julga que “é improvável que Correa se torne o radical que muitos têm desenhado”. O jornal aponta que o discurso do esquerdista “suavizou” entre o primeiro e o segundo turno, fazendo-o reverter as pesquisas e bater seu adversário Alvaro Noboa. Um analista ouvido pelo CSM disse que “seu latido (de Correa) é pior que sua mordida”. Iraque O Washington Post traz uma matéria em que afirma que as Forças Armadas americanas já reconhecem ser incapazes de derrotar a insurgência ou conter o aumento da popularidade da rede Al-Qaeda na província de Anbar, a maior do país, onde ficam cidades como Fallujah e Haditha, redutos da insurgência sunita. A informação seria de um relatório elaborado pelo setor de inteligência dos Marines, o Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos. Segundo o jornal, o relatório reafirma conclusões semelhantes às de um documento escrito em agosto: em três meses, dizem os americanos, a situação na província de Anbar não melhorou, que sunitas continuam sendo alvos de perseguição de xiitas e que a Al-Qaeda oferece, aos sunitas, a única opção para contrabalançar a crescente influência iraniana xiita no país. “Lido como uma avaliação completa, (o relatório) pinta um desolado retrato de uma província falida e dos sunitas do país agora desesperados, temerosos e empobrecidos”, diz o Washington Post. Onda cibernética A onda de sites de contatos, como o Orkut e o MySpace, chegou à Índia, reporta a revista India Today. Quatro milhões de indianos já fazem parte do Orkut – mais de 11% de todos os usuários de internet do país. Os indianos já são, depois de brasileiros e americanos, a terceira maior comunidade no Orkut, diz a revista. O crescimento desse tipo de atividade levou empresários do país a investir em sites de relacionamentos feitos por e para indianos. |
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