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Exército de Israel destrói casas palestinas à procura de túneis
O Exército de Israel demoliu cerca de dez casas no campo de refugiados de Rafah, segundo fontes palestinas, durante uma ofensiva em busca de traficantes que levam armas do Egito para a Faixa de Gaza. Na ação, mais um palestino teria morrido - na quinta-feira, quando a operação com tanques e helicópteros foi lançada, outros sete palestinos já haviam morrido e cerca de 50 ficado feridos. Israel afirma que seus militares descobriram um terceiro túnel no campo de refugiados, que fica próximo à fronteira do território palestino com o Egito. Nenhuma arma foi encontrada até agora e o Exército diz que prosseguirá com as buscas. Israel afirma estar agindo após receber informações de que militantes palestinos estariam transportando lança-mísseis portáteis capazes de atingir tanques, helicópteros e aviões de combate. Condenação O secretário-geral da ONU, Kofi Annan, condenou a morte de civis durante a incursão militar. Correspondentes no local afirmam que a ofensiva marca uma inovação com relação à tática usada pelos israelenses até agora - os soldados antes entravam apenas por algumas horas nos campos de refugiados e se retiravam rapidamente. Soldados e militantes têm se enfrentado em trocas de tiros esporádicas no interior do campo de Rafah. Os palestinos chegaram a lançar morteiros contra assentamentos judaicos em Gush Katif, sem, porém, atingir nenhum morador. Nabil Abu Rudeina, assessor do presidente da Autoridade Palestina, Yasser Arafat, condenou a ação de Israel. "Condenamos fortemente estes crimes de guerra israelenses, que estão fazendo uma tragédia humana", declarou. Zalman Shoval, porta-voz do governo de Israel, disse que a iniciativa militar tem como base objetivos práticos. "Se tivermos sucesso . pelo menos temporariamente, porque não podemos policiar essas áreas todas as horas do dia - pelo menos essas áreas não serão usadas e não haverá nenhum tráfico desse tipo", disse ele. "Se houver novos túneis ou se não tivermos encontrado um deles, é claro que teremos de voltar." |
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