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Atualizado às: 13 de março, 2008 - 12h29 GMT (09h29 Brasília)
 
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Israel ataca Gaza após fim de trégua de militantes
 

 
 
Carro atacado por forças israelenses em Belém, na Cisjordânia
Forças israelenses mataram quatro palestinos em Belém
Aeronaves israelenses atacaram nesta quinta-feira o norte da Faixa de Gaza, depois que militantes do grupo palestino Jihad Islâmico interromperam uma trégua de uma semana e lançaram foguetes contra o sul de Israel.

O grupo acusou Israel de “sabotar” a trégua depois que soldados israelenses mataram quatro militantes palestinos na noite de quarta-feira em Belém, na Cisjordânia.

Os novos episódios de violência ocorreram depois de uma semana considerada a mais tranqüila dos últimos meses na região. Cerca de 120 pessoas, a maioria palestinos, morreram em episódios de violência envolvendo israelenses e palestinos só neste mês.

A Força Aérea israelense disse que seu ataque teve como alvo um grupo que estava lançando foguetes, mas não há relatos de vítimas.

Sderot

O porta-voz do Jihad Islâmico na Faixa de Gaza, Daud Shihab, confirmou que grupo retomou o lançamento de foguetes contra o sul de Israel em represália à operação militar israelense em Belém.

Poucas horas depois que soldados israelenses, disfarçados de palestinos, entraram na cidade e mataram três militantes do Jihad Islâmico e um integrante do Fatah, o Jihad Islâmico começou a lançar os foguetes do tipo Kassam contra o território israelense.

Um dos foguetes atingiu uma casa na cidade de Sderot, mas não deixou feridos.

Durante a manhã desta quinta-feira, foram lançados 13 foguetes e cinco morteiros contra o sul de Israel.

Hamas

A retomada da violência ocorre em meio a tentativas do governo egípcio de intermediar um acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas, que controla a Faixa de Gaza desde junho do ano passado.

De acordo com Daud Shihab, com o ataque em Belém, Israel "explodiu as tentativas do Egito e já não há mais sentido em se falar de um cessar fogo".

O ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, declarou que a operação militar em Belém "demonstra que Israel vai continuar perseguindo todos aqueles que têm as mãos manchadas de sangue de judeus, e não importa quanto tempo se passou".

Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Palestina, denunciou a ação militar de Israel em Belém e a qualificou como um "ato de barbárie".

Abbas afirmou que a ação "revela a falsidade do governo israelense, que diz que quer a paz, mas ao mesmo tempo continua cometendo diariamente crimes e assassinatos de palestinos".

O Exército israelense afirma que os militantes mortos em Belém estavam envolvidos em atentados recentes contra alvos israelenses.

A população de Belém decretou greve geral em sinal de luto pelos militantes mortos.

 
 
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