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Lula quer fazer 'revolução nas favelas', diz El País | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva quer "empreender a revolução" nas favelas do Rio de Janeiro, afirma matéria do jornal espanhol El País nesta quinta-feira. A iniciativa de Lula – que pretende nos próximos quatro anos realizar investimentos milionários em obras de habitação, saneamento e infra-estrutura – "é a enésima" oferta que os moradores das mais de 600 favelas brasileiras escutam dos políticos, diz o jornal. Será uma "promessa ou realidade?", questiona o diário? De acordo com o El País, "alguns se perguntam por que Lula demorou quatro anos para dedicar este dinheiro à melhoria das condições de vida nos bairros pobres". "A resposta é simples: porque até outubro passado, quando triunfou nas eleições Jorge Cabral (sic) – um político próximo ao presidente – as relações entre Brasília e o Rio estavam dominadas pela tensão política", disse o jornal, certamente se referindo ao governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral. A matéria diz que o investimento do governo federal nas favelas do Rio de Janeiro terá um significado "simbólico" para o "ambicioso" plano que se estenderá por todo o país. Violência Reportagem do britânico The Guardian afirma que a violência na cidade tem sido "inusual, mesmo para os parâmetros do Rio". O texto noticia o envio de mil soldados da força de elite para a cidade. No ano passado, cerca de 6 mil pessoas foram mortas no Rio de Janeiro. Neste ano, 700 cruzes foram colocadas na praia de Copacabana para simbolizar as mortes em território fluminense até o momento. O jornal diz que a violência aumenta os temores de que a indústria do turismo no Estado seja afetada. Os visitantes sustentam um setor de R$ 10 bilhões, que emprega mais de 300 mil pessoas. Etanol Empresários do setor açucareiro indiano estão "rezando" para que o programa brasileiro de produção de etanol seja bem sucedido, afirma o The Economic Times de Nova Déli. A matéria diz que a destinação de mais açúcar brasileiro para produção de etanol vai abrir espaço para exportadores indianos em mercados asiáticos como China e Japão. O Japão, que pelo protocolo de Kyoto deve cortar 6% de suas emissões de carbono, deve ser o maior "novo" mercado para o etanol brasileiro, diz o texto. Já as exportações de etanol do Brasil para a China devem dobrar em três anos. No ano passado, empresários brasileiros venderam aos seus colegas chineses 3,3 bilhões de litros de etanol. |
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