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Brasileiros gostam dos americanos, mas não de Bush, diz Moore | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
O cineasta Michael Moore disse que se o presidente George W. Bush perder as eleições em novembro, o sentimento antiamericano vai diminuir no Brasil e na América Latina. "As pessoas no Brasil e na América Latina gostam dos americanos. Elas não gostam é do homem que está hoje na Casa Branca", disse o cineasta, respondendo a uma pergunta da BBC Brasil. Moore disse que o mundo não confia no presidente Bush devido às ações unilaterais e desrespeito pela opinião internacional demonstrado pelo presidente americano. "Os latino-americanos só querem um sistema no mundo que permita uma melhor distribuição de riquezas e a melhora nas condições de vida da povo na região", disse o cineasta. Férias Ao chegar à convenção democrata na terça-feira, Michael Moore foi cercado por jornalistas, fãs e também alguns críticos. Uma pessoa disse que ele se opunha à guerra no Iraque mas que graças a ela fez um filme - Fahrenheit 11 de Setembro - que rendeu mais de US$ 100 milhões nas bilheterias americanas. Moore respondeu que tudo o que quer é sair deste ramo. "Minha motivação para trabalhar é tirar Bush da Casa Branca. Na verdade eu sou um grande vagabundo e depois disso vou tirar longas férias", disse o documentarista. Uma jornalista perguntou o que ele faria se Bush ganhasse as eleições. "Como assim? Não consigo processar esta informação. Não quero nem ouvir", respondeu Moore antes de tampar os ouvidos com as mãos e começar a cantar, imitando uma criança que não quer escutar algo. |
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