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'Fahrenheit' lidera bilheteria nos Estados Unidos | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
O filme Fahrenheit 11 de Setembro, de Michael Moore, arrecadou pelo menos US$ 8,2 milhões (cerca de R$ 25,4 milhões) nos cinemas dos Estados Unidos em seu primeiro dia de exibição, segundo informação dos distribuidores. O filme ganhador da Palma de Ouro no Festival de Cannes, que critica duramente o governo de George W. Bush pela guerra no Iraque, também deve liderar as bilheterias do fim de semana. Segundo analistas, o filme se beneficiou das controvérsias geradas nos Estados Unidos, onde grupos de direita pediam boicote ao filme e grupos liberais promoviam o documentário. O filme deve estrear no mês de julho no Brasil. Distribuição A distribuidora Disney abandonou o contrato que tinha com a Miramax "por motivos políticos", e o filme teve de ser distribuído por uma terceira empresa. "Sempre ajuda quando um grupo pede para as pessoas não irem assistir a um filme porque ele é ruim", disse Jonathan Sehring, presidente da IFC, empresa envolvida no lançamento do filme. Paul Dergarabedian, presidente da companhia que faz as estatísticas de bilheterias nos Estados Unidos, comparou o furor gerado em torno de Fahrenheit 11 de Setembro aos comentários sobre o filme Paixão de Cristo, de Mel Gibson. "O filme de Moore provavelmente vai bater todos os recordes conseguidos por documentários nas bilheterias americanas", disse ele. O recorde de um documentário nos Estados Unidos é atribuído a outro filme de Moore, Tiros em Columbine. Fahrenheit 11 de Setembro obteve elogios de boa parte da mídia americana, mas está sendo atacado por simpatizantes do presidente George W. Bush. |
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