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Mais de 60% votaram em referendo iraquiano, diz comissão | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
A comissão eleitoral do Iraque afirmou que o índice de comparecimento às urnas no plebiscito de sábado sobre a nova Constituição do país foi de 60% de um total de 15,5 milhões de eleitores. Representantes da Organização das Nações Unidas no país (ONU) esperam resultados parciais para a noite desta segunda-feira ou manhã da terça-feira. O processo de apuração de milhões de votos é lento e os resultados finais só serão conhecidos no final da semana, segundo o correspondente da BBC na capital iraquiana, Bagdá, Richard Galpin. Não há dúvida de que a minoria sunita que boicotou as eleições de janeiro para a assembléia de transição compareceu em peso desta vez, disse Galpin. Muitos sunitas se opõem ao esboço da Carta, dizendo que levará à fragmentação do país. Para impedir a aprovação da Constituição, é necessário que dois terços dos eleitores em três das 18 províncias iraquianas a rejeitem e os sunitas dominam apenas quatro províncias. A secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, disse acreditar que provavelmente a Carta será aprovada no Iraque. Líderes sunitas acusaram-na de interferir no processo eleitoral. Segundo a agência de notícias Associated Press (AP), todos os cerca de 100 mil votos foram apurados em Falluhah, que foi um dos principais focos da insurreição no Iraque, e 97% do eleitorado votou "não" à Constituição. Na província de Sulaimaniyah, 98% dos eleitores apoiaram a nova Carta, ainda de acordo com a AP. No sul do Iraque, dominado pelos xiitas, o índice de aprovação também foi alto: 97% em Basra e 95% em Karbala, segundo dados preliminares. |
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