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Tailândia vai investigar falta de alerta sobre ondas | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
O primeiro-ministro da Tailândia, Thaksin Shinawatra, prometeu que vai haver uma investigação no país para descobrir o motivo da falta de alertas sobre o tsunami que devastou a região de Phuket. "Deve haver uma investigação de todo o incidente, como e quando ocorreu e por que alertas não puderam ser divulgados mais cedo", diz o premiê. A contagem de mortos na Tailândia é de, atualmente, 4.812 pessoas, mais da metade estrangeiros que estavam de férias no balneário de Phuket. Mas, como as buscas ainda não terminaram, autoridades estimam que esse número possa subir para oito mil. Especialistas em medicina legal de pelo menos doze países chegaram à Tailândia para ajudar na identificação dos mortos. Processo longo Esses profissionais alertam que o processo de identificação pode ser longo e estressante. O pedido de Thaksin para uma investigação profunda foi feito depois que um membro não-identificado do departamento meteorológico da Tailândia disse que o alerta não foi solto para não prejudicar a lucrativa indústria do turismo no país. O temor seria o de que um falso alarme causasse perdas financeiras desnecessárias. Nenhum dos países atingidos pelo maremoto fez qualquer tipo de alerta. A partir de agora, o perito em terremotos e maremotos Samith Dhammasaroj será o responsável pela emissão de alertas desse tipo na Tailândia. "Algumas pessoas dizem que estamos colocando a cerca depois que a boiada passou", disse o primeiro ministro. "Mas ainda ficaram algumas vacas para trás e outras virão. Portanto, precisamos da cerca." |
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