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Bloqueio a Gaza impede palestinos de estudar nos EUA
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Sete estudantes palestinos que vivem na Faixa de Gaza e conseguiram bolsas de estudo do programa Fulbright, uma iniciativa
mantida pelo governo americano, foram informados que não poderão fazer o curso superior nos Estados Unidos devido ao bloqueio
israelense à região.
Grupos de defesa dos direitos humanos e políticos israelenses que se opõem ao bloqueio descreveram o episódio como uma "punição coletiva". Israel afirma que, enquanto militantes palestinos dispararem morteiros contra cidades israelenses, ninguém - a não ser casos médicos mais urgentes - poderá sair da Faixa de Gaza. As autoridades israelenses também não permitem que nada, exceto ajuda humanitária e médica mais básica, entre na região. Bolsas de estudo O Departamento de Estado americano, por sua vez, anunciou que vai levar ao governo de Israel o caso dos sete estudantes. Anteriormente, autoridades dos Estados Unidos haviam afirmado que as bolsas de estudo tinham sido canceladas porque os estudantes palestinos não conseguiram o visto de saída junto ao governo de Israel. Questionada sobre o assunto durante uma visita à Islândia, a secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, afirmou que não sabia do episódio e iria investigá-lo, e manifestou apoio aos jovens palestinos em geral. Um porta-voz do Departamento de Estado disse que o órgão do governo americano vai cuidar do assunto junto com o governo de Israel. Futuro Abdul-Rahman Abdullah, um dos estudantes da Faixa de Gaza, contou ter recebido uma carta com a notícia de que sua bolsa de estudos tinha sido cancelada. "Recebi esta carta oficial do consulado americano", disse Abdullah. "Eles me informaram que a razão era que eles não seriam capazes de coordenar os estudantes da Faixa de Gaza." Hadeel Abukwaik, de 23 anos, é uma estudante que está se formando em engenharia e recebeu uma oferta de bolsa integral do programa Fullbright para estudar ciência da computação nos Estados Unidos. Abukwaik também recebeu a carta do Departamento de Estado americano. Em um texto semelhante ao da carta enviada a Abdullah, o órgão não esclarece totalmente a razão do cancelamento. Grupos de defesa de direitos humanos dizem que a decisão de Israel de proibir a ida dos estudantes para universidades fora do país é arbitrária e revela uma falta de visão porque prejudica estudantes que poderão contribuir muito para o futuro da Faixa de Gaza. |
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