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Telescópio virtual leva internauta em turnê espacial
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A empresa de softwares Microsoft acaba de lançar um novo serviço gratuito que disponibiliza imagens do espaço recolhidas por
alguns dos melhores telescópios do mundo.
Galáxias rodopiantes, nebulosas e estrelas que explodem ficarão à disposição de internautas apaixonados por astronomia. O WorldWide Telescope incluirá coleções de imagens obtidas pelos telescópios Hubble e Spitzer e pelo Observatório de raios-X Chandra, entre outros. O serviço, disponível na internet, permitirá que usuários explorem planetas, luas e outros objetos celestiais. De qualquer ponto da Terra, o internauta poderá traçar as posições precisas desses corpos no céu. "Os usuários podem ter uma visão de raio-X do céu, dar um close em nuvens de radiação e descobrir as nuvens remanescentes da explosão de uma supernova mil anos atrás", diz Roy Gould, pesquisador do Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics. Outro pesquisador, Roy Williams, do Instituto de Tecnologia da Califórnia, afirma que o telescópio virtual é "uma bela plataforma para explicar e fazer as pessoas se entusiasmarem pela astronomia". O especialista avalia que astrônomos profissionais também vão usar o serviço. Visão Detalhada Usuários terão de baixar o WorldWide Telescope pela internet. O serviço só é compatível com o sistema operacional Windows. A Nasa (agência espacial americana) contribuiu com imagens obtidas pelas sondas que enviou a Marte, pelos telescópios espaciais Hubble e Spitzer e pelo Observatório de raios-X Chandra.
Outra fonte de imagens é o projeto Sloan Digital Sky Survey, ainda em andamento, que tem a missão de capturar imagens detalhadas de mais de 25% do céu noturno. O WorldWide Telescope, lançado em versão para testes, também inclui "turnês do universo", apresentadas por astrônomos renomados, e oferece a possibilidade de que o usuário crie sua turnê personalizada. Uma das turnês, intitulada Dust and Us, criada por Alyssa Goodman, professora de astronomia da Universidade de Harvard, leva o internauta a um passeio pelas regiões escuras das galáxias onde as estrelas e os planetas se formam. Opções O novo programa da Microsoft não é o único a permitir que astrônomos explorem o céu a partir de seus computadores. O programa de código aberto Stellarium, lançado em 2001 e também gratuito, permite o acesso a mais de 210 milhões de estrelas, além de planetas e luas. O serviço foi criado por Fabien Chereau, um pesquisador do Observatório de Paris, e é usado em muitos planetários. No ano passado, o site de buscas Google também lançou um serviço adicional ao Google Earth que permite que astrônomos passeiem por imagens de mais de 1 milhão de estrelas e 200 milhões de galáxias. |
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