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Atualizado às: 12 de maio, 2008 - 09h52 GMT (06h52 Brasília)
 
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Alta de alimentos mantém inflação na China
 

 
 
Notas de yuan
Preços dos alimentos aumentou 22,1% na China
O índice de preços ao consumidor na China registrou alta de 8,5% no mês de abril em relação ao mesmo período do ano passado, informou nesta segunda-feira o Departamento de Estatísticas do Governo Chinês.

O novo índice confirma uma tendência de intensa alta observada desde o ano passado.

Em março o índice havia ficado na casa dos 8,3% e em fevereiro chegou a 8,7%, o mais alto dos últimos 12 anos.

O preço dos alimentos impulsionou o índice para cima, pois somente esse segmento marcou alta de 22,1% em relação ao mesmo período do ano passado.

Itens não-alimentícios apresentaram uma alta média bem mais sutil, de apenas 1,8%, informou a agência de notícias estatal Xinhua.

Mas há indícios de que a inflação esteja afetando a economia como um todo, pois o índice de preços de produção, um cálculo que mede o custo de bens acabados na saída da linha de produção, marcou alta de 8,1% em março em comparação ao mesmo período de 2007. A elevação é a maior dos últimos quatro anos.

Superávit

A entrada de capital estrangeiro por conta da balança comercial superavitária contribui para o aumento na quantidade de dinheiro circulando na economia, o que também estaria impulsionando a inflação.

Em abril, a balança comercial da China obteve saldo positivo de mais de US$ 16 bilhões.

A meta inflacionária do governo da China para este ano é de 4,8%, mas parece cada vez mais improvável que ela seja atingida.

A elevação dos preços tem afligido a economia do país há tempos e somente no ano passado as taxas de juros foram elevadas seis vezes para tentar frear as pressões inflacionárias.

Em 2007, os bancos também viram crescer o volume de depósitos obrigatórios e foram convidados pelo governo a diminuir as linhas de crédito para "enxugar" a liquidez da economia.

Juros

Durante o fim de semana, o presidente do banco central da China, Zhou Xiaochuan, reforçou a posição de que a prioridade do governo é combater a inflação.

A declaração levou o mercado a se perguntar se a China planeja uma nova escalada nos juros.

Entretanto, há pouco espaço para manobras do lado chinês.

O recente corte nos juros nos Estados Unidos - para combater a crise do crédito imobiliário e o início de uma recessão - afastou investidores que agora estão procurando por outros imercados com maior garantia de retorno.

Juros mais altos na China deverão atrair a entrada desse capital estrangeiro, o que invariavelmente aumentará o volume de dinheiro na economia impulsionando a inflação ainda mais para cima.

A esperança, sugerem alguns especialistas, é que uma possível retração na economia global iniciada pela recessão norte-americana cause uma queda significativa nas exportações chinesas a países ricos a ponto de refrear significativamente a entrada de dinheiro no país, reduzindo o superávit comercial.

 
 
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