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Chávez diz esperar que Farc 'libertem mais reféns'
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O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, agradeceu, nesta terça-feira, a “confiança” que as Farc (Forças Armadas Revolucionárias
de Colômbia) depositaram nele e fez um apelo pela libertação de mais reféns do grupo guerrilheiro.
A declaração de Chávez veio em reposta ao anúncio feito pelo grupo guerrilheiro colombiano de que libertaria trés reféns: Clara Rojas, ex-candidata à vice-presidência da Colômbia, seu filho Emmanuel, que nasceu no cativeiro, e a legisladora Consuelo González. Chávez leu o comunicado das Farc para a platéia, mas não deu detalhes de como e onde poderia ocorrer a entrega dos três reféns que os rebeldes anunciaram, nesta terça-feira, que seriam libertados, em comunicado à agência de notícias cubana Prensa Latina. “(Manuel) Marulanda, espero que o processo de paz continue e haja mais libertados”, afirmou, em mensagem ao líder do grupo. “Acho que será um bom presente de Natal”, afirmou o líder venezuelano, pouco antes, numa entrevista. Chávez falou durante cerca de duas horas num discurso na Universidade da República, no centro da capital uruguaia. Críticas a Uribe Na platéia estavam universitários, sindicalistas e representantes de movimentos sociais. Chávez voltou a criticar o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, dizendo que ele não contribui para o processo de libertação dos reféns – 750 pessoas, afirmou recentemente o líder colombiano. “Como se pode confiar num governo assim? (...) O governo prendeu duas irmãs colombianas que tinham levado prova de vida de um grupo de reféns”, criticou Chávez. “O governo Uribe não quer a paz porque essa (a guerrilha) é a maior desculpa para que os Esatdos Unidos coloquem bases na Colômbia, com operações especiais (...), de tecnologia avançada”, acrescentou. O presidente venezuelano qualificou Uribe de “títere do imperialismo”. Hugo Chávez participou, em Montevidéu, da 34ª Reunião do Mercosul. O encontro terminou na tarde desta terça-feira, mas ele permaneceu na cidade para estar na Universidade da República. “Sou um chefe de Estado revolucionário”, disse sob aplausos da platéia e de simpatizantes reunidos do lado de fora do prédio, que o assistiram num telão. “Que viva Chávez, que viva Cuba. Abaixo o imperialismo”, foram os gritos de apoio ao líder venezuelano à saída do encontro. |
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