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Atualizado às: 13 de novembro, 2007 - 05h20 GMT (03h20 Brasília)
 
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Polícia paquistanesa isola casa onde Bhutto cumpre prisão
 
Benazir Bhutto em Lahore
Governo decretou prisão domiciliar de Benazir Bhutto por sete dias
A polícia do Paquistão reforçou na manhã desta terça-feira o cordão de isolamento em torno da casa onde a líder da oposição e ex-primeira-ministra Benazir Bhutto cumpre prisão domiciliar, na cidade de Lahore.

Centenas de policiais e guardas impedem que Bhutto deixe a casa. Na segunda-feira, a ex-premiê recebeu uma nova ordem de prisão domiciliar, de sete dias.

A prisão, a segunda nos últimos dias, foi decretada pelo governo para impedir que Bhutto lidere uma marcha programada para esta terça-feira contra o estado de emergência declarado pelo presidente paquistanês, Pervez Musharraf, no dia 3 de novembro.

A chamada "longa marcha" deverá percorrer 270 km de Lahore até a capital do Paquistão, Islamabad.

Segundo uma porta-voz de Bhuto, Sheri Rahman, o protesto será realizado mesmo com a prisão domiciliar da ex-premiê.

Suspensão

Nesta segunda-feira, a Comunidade Britânica de Nações, que reúne 53 países, ameaçou suspender o Paquistão caso Musharraf não decrete o fim do estado de emergência no prazo máximo de dez dias.

Depois de uma reunião de ministros de Relações Exteriores dos países do grupo, em Londres, o secretário-geral da comunidade, Don Mckinnon, disse que o general Musharraf deve restaurar a Constituição do Paquistão e o Judiciário independente, além de libertar presos políticos e deixar o cargo de comandante das Forças Armadas.

O Paquistão já foi suspenso do grupo em 1999, quando o general Musharraf tomou o poder por meio de um golpe militar. Em 2004, o país foi aceito de volta à comunidade.

Musharraf disse que as eleições parlamentares serão realizadas até 9 de janeiro, mas os líderes da oposição querem o fim do estado de emergência antes do pleito.

Acordo

O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, e o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, voltaram a pedir que o presidente Musharraf restaure a democracia no Paquistão.

Os Estados Unidos vêm pressionando Musharraf a aceitar um acordo de divisão de poder com Bhutto, para ajudar na luta do Paquistão contra extremistas islâmicos.

Bhutto retornou ao Paquistão no mês passado, com a permissão de Musharraf, depois de oito anos de exílio voluntário.

No entanto, diante da crise atual, a ex-primeira-ministra, que lidera o Partido do Povo Paquistanês (PPP), disse que não vai mais negociar com o presidente paquistanês um possível acordo de divisão de poder.

Ao ser questionada sobre essa decisão, Bhutto afirmou: "Sim, é uma mudança, é uma mudança na política do meu partido".

 
 
O presidente do Paquistão, Pervez MusharrafPaquistão
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