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Atualizado às: 28 de agosto, 2007 - 06h13 GMT (03h13 Brasília)
 
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Yahoo! enfrenta processo por prisão de jornalistas chineses
 
Usuários da internet na China
Yahoo! forneceu informações sobre usuários ao governo chinês
A organização americana de direitos humanos "World Organization for Human Rights" está processando a empresa de internet Yahoo! por suposta cumplicidade em abusos de direitos humanos e atos de tortura na China.

Segundo a organização, informações fornecidas pelo Yahoo! ao governo chinês levaram à prisão de escritores e dissidentes.

O grupo iniciou o processo, na cidade americana de San Francisco, em nome dos jornalistas chineses Shi Tao e Wang Xiaoning e da esposa deste, Yu Ling.

Tao ficou preso por 10 anos acusado de subversão depois que o Yahoo! forneceu seus dados para autoridades chinesas. O jornalista havia colocado na internet críticas sobre a corrupção governamental.

Segundo o advogado de defesa, a empresa deveria ter perguntado ao governo chinês o motivo do pedido de informações antes de fornecer os dados sobre os dois homens.

A defesa afirma que o Yahoo! falhou no cumprimento de suas responsabilidades éticas.

A empresa afirma que deve seguir as leis locais nas regiões em que opera. No entanto, admitiu que o fornecimento de informações sobre usuários ao governo chinês levou a prisões.

Em um comunicado, o Yahoo! afirma que apóia a privacidade e a livre expressão e que está trabalhando com outras empresas de tecnologia para encontrar uma maneira de lidar com as preocupações a respeito de direitos humanos.

Segundo o correspondente da BBC na Califórnia, David Willis, o caso provocou um debate em torno da responsabilidade das empresas americanas de internet de proteger o anonimato de seus usuários nos países em que atuam.

As leis que regulam a internet na China são rígidas.

O Yahoo! não é o único acusado de colaborar com autoridades chinesas. A empresa rival Google admite bloquear temas políticos considerados "sensíveis" em seu website na China.

 
 
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