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Em vídeo, grupo faz exigências para libertar repórter da BBC | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
O canal de televisão árabe Al Jazeera recebeu uma gravação de vídeo com declarações de um grupo que afiorma ter seqüestrado o correspondente da BBC na Faixa de Gaza, Alan Johnston - desaparecido há mais de oito semanas. A fita não contém novas imagens do jornalista, mas mostra o crachá da BBC de Johnston. Na gravação está uma exigência para a libertação de prisioneiros islâmicos que estão detidos em prisões britânicas. Johnston, de 44 anos, foi levado na Cidade de Gaza no dia 12 de março. Ele estava indo para casa quando foi capturado por homens armados. A gravação foi entregue nos escritórios da Al Jazeera na Faixa de Gaza e foi feita por um grupo que se chama Jaish al-Islam (Exército do Islã). A BBC emitiu um comunicado nesta quarta-feria:"Não temos comentários a respeito das exigências feitas ao governo britânico na gravação - continuamos preocupados com o bem estar de Alan e pedimos sua libertação imediata". Específico A gravação inclui uma exigência específica, a libertação de Abu Qatada, um clérigo islâmico palestino suspeito de ter envolvimento com a organização Al-Qaeda e que atualmente está preso na Grã-Bretanha por ser considerado uma ameaça à segurança nacional. Até o momento os supostos seqüestradores de Johnston não tinha feito exigências públicas ou qualquer contato com a mídia. Em abril o desconhecido grupo Brigadas Tawhid e Jihad afirmou que tinha executado Johnston, uma alegação que não pode ser verificada. O governo palestino afirma que recebeu informação de que Johnston está vivo, e diz estar trabalhando por sua libertação. O grupo Jaish al-Islam é um pequeno grupo armado que opera na Faixa de Gaza e que quer a libertação da Palestina e a criação de um Estado Islâmico.
Diplomacia A notícia do recebimento da gravação foi divulgada horas depois que um diplomata britânico se reuniu com o primeiro-ministro palestino Ismail Haniya como parte dos esforços para garantir a libertação de Johnston. O cônsul-geral Richard Makepeace, que reside em Jerusalém, disse que o cativeiro de Johnston permanece uma "grande preocupação" para a Grã-Bretanha. Várias autoridades pediram a libertação do jornalista da BBC, incluindo o primeiro-ministro britânico Tony Blair e o secretário-geral da ONU Ban Ki-moon. Johnston foi contratado pelo Serviço Mundial da BBC em 1991 e passou oito dos últimos 16 anos como correspondente estrangeiro, incluindo períodos no Uzbequistão e Afeganistão. O jornalista vivia e trabalhava na Faixa de Gaza nos últimos três anos e era o único repórter ocidental permanentemente baseado no território. |
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