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Atualizado às: 08 de fevereiro, 2007 - 08h40 GMT (06h40 Brasília)
 
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Brasil vai investir R$ 10 bi em biotecnologia
 

 
 
Luiz Fernando Furlan (foto de arquivo)
Furlan: Brasil tem posição privilegiada em debate sobre biotecnologia
O governo brasileiro lançou nesta quinta-feira uma política de desenvolvimento da biotecnologia que vai contar com R$ 10 bilhões para pesquisas nos próximos dez anos e pretende tornar o país um dos mais importantes nesta área neste prazo.

Para este ano, o orçamento dos vários ministérios para o setor é de R$ 1 bilhão, de acordo com o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan.

A maior parte dos recursos já existia nos orçamentos dos Ministérios do Desenvolvimento, da Saúde, Agricultura, Meio Ambiente e Ciência e Tecnologia, os cinco envolvidos no plano.

A diferença, diz Furlan, é que agora eles serão canalizados para projetos de pesquisa com utilidade prática, que vão resultar em produtos e na criação de empregos.

“Não temos falta de recursos. O que muitas vezes acontece é a falta de conectividade entre os fundos e o uso prático dessas pesquisas, em projetos que possam representar empregos”, afirmou o ministro

A política que será lançada nesta quinta-feira, diz ele, é uma garantia de que o governo vai colocar recursos neste setor nos próximos dez anos. O governo quer ainda atrair investimentos privados, mas não tem uma estimativa de quanto dinheiro pode entrar no setor.

Patentes

O governo quer fazer um esforço para acelerar a concessão de patentes de medicamentos obtidos através de plantas nativas brasileiras. Neste caso, o que se patenteia não é a planta, nem o princípio ativo, mas o modo de extração do princípio ativo.

Furlan diz que o programa que será lançado nesta quinta-feira já é a política oficial do governo para o setor, depois de ter sido discutido por quatro anos pelos cinco ministérios envolvidos.

Será criado ainda um comitê para acompanhar a evolução das decisões que serão tomadas nos Ministérios.

“As discussões sobre biotecnologia nunca estiveram tão presentes como agora. E o Brasil ocupa uma posição privilegiada”, diz Furlan. Com a nova política e a ação integrada dos vários ministérios, ele diz que ficam mais dificeis as ações de biopirataria ou o patenteamento de produtos brasileiros no exterior.

Um dos projetos já em andamento é o desenvolvimento de kits de diagnóstico de doenças, atualmente importados. Com mais investimento em pesquisa, eles podem ser produzidos no país. O Ministério da Saúde também quer utilizar o poder de compra do governo para produzir no país vacinas que hoje são importadas.

“Não é uma política de substituição de importações, mas de desenvolvimento de tecnologia para produção brasileira”, afirma Furlan.

 
 
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