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Brasil perde com fracasso da Rodada de Doha, diz 'FT' | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
O jornal britânico Financial Times, traz reportagem sobre o fracasso da chamada Rodada de Doha na OMC. O diário defende que o insucesso das negociações para liberalização do comércio mundial fez vencedores e perdedores. Na segunda categoria, o jornal lista o Brasil. O diário destaca que entre os perdedores do insucesso da Rodada de Doha está o agribusines do Brasil e da Austrália, "que não conseguirão obter os mercados exportadores que buscavam". Entre os vencedores, segundo o jornal, estão "os altamente subsidiados fazendeiros americanos, que não enfrentarão qualquer pressão internacional". Em editorial, o jornal afirma que Doha "fracassou porque seus defensores usaram argumentos inconsistentes". O editorial faz uma crítica velada à lideranças dos países em desenvolvimento, como Brasil e Índia, ao dizer que "os poucos que usufruem de proteção provaram que são politicamente mais eficientes do que a maioria que espera poder ganhar com a liberalização e ainda não o percebeu". 'Guerras comerciais' O jornal britânico The Independent afirma que a suspensão da chamda Rodada de Doha na OMC deixou o mundo "à beira de uma nova onda de guerras comerciais e protecionismo, após cinco anos de frágeis negociações sobre um novo acordo comercial terem fracassado". Segundo o jornal, além do possível aumento do protecionismo, o fracasso das negociações para liberalização do comércio mundial "deverá retardar o crescimento econômico e aumentar a pobreza mundial" e ainda "gerar acordos bilaterais que favorecerão os países ricos em detrimento às nações mais pobres". Visita de Rice O jornal libanês Daily Star traz editorial em sua edição desta terça-feira, no qual trata da visita ao país da secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, realizada na segunda. Com o título de "Libaneses não põem muita fé em mostra de 'apoio' de Rice", o jornal afirma em seu texto que Rice deu um "apoio agressivo ao cerco do Líbano por Israel - uma campanha militar brutal que ameaça a própria existência do Estado libanês". "Rice veio a Beirute dizendo trazer o 'apoio' americano ao governo libanês", mas, acrescenta o jornal, ao chegar à capital libanesa, ela não exigiu um cessar-fogo imediato, algo que "naõ foi visto por muitos como uma mostra sincera de preocupação" com a crise vivida pela população do Líbano. O diário frisa que "Rice não teve tempo de ver as cenas de destruição durante sua breve visita. Mas o Daily Star acrescenta que Rice "talvez tivesse uma noção da total destruição no Líbano se houvesse visto as áreas civis, as pontes e fábricas que foram reduzidas a ruínas ou se tivesse visitado os mais de 800 mil refugiados vivendo amontoados em acampamentos e escolas pelo país". Em vez disso, acrescenta, "Rice se encontrou com membros de um governo libanês que está se aproximando do colapso, sob a pressão de crescentes tensões sociais". EUA e Grã-Bretanha O jornal britânico The Guardian estampa em sua capa que 63% dos britânicos acreditam que a Grã-Bretanha se aproximou demais dos Estados Unidos. O dado foi coletado em uma pesquisa conduzida pelo Guardian e o instituto de pesquisas ICM. A pesquisa mostra ainda que apenas 36% dos britânicos crê que a presença de soldados britânicos no Iraque está agravando a situação no país, contra 19% que acredita que eles estejam ajudando o país. |
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