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Coréia do Norte deve abrir embaixada no Brasil | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
A Coréia do Norte já está procurando local para abrir a sua embaixada no Brasil, informou o embaixador do Brasil na Coréia do Sul, Pedro Paulo Assumpção. Mas o diplomata disse que o Brasil não cogita por enquanto o estabelecimento de uma representação diplomática em território norte-coreano. Em 2001, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso esteve na fronteira entre as Coréias. Na ocasião, ele anunciou o início das conversações para o estabelecimento de relações diplomáticas entre o Brasil e a Coréia do Norte. No ano seguinte, foi assinado o ato internacional que estabelecia as relações diplomáticas entre os dois países. “Hoje o Brasil tem relações diplomáticas normais com a Coréia do Norte”, disse Assumpção. Diferentemente de Fernando Henrique Cardoso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, atualmente em visita de Estado à Coréia do Sul, não incluiu em sua agenda uma ida até Panmunjon na fronteira com o país vizinho, a cerca de 40km de Seul. Diálogo Lula tem mais um dia de compromissos em Seul na quarta-feira. A agenda começa com um café da manhã com empresários sul-coreanos. Também na quarta-feira será realizada a cerimônia oficial de chegada do presidente brasileiro (embora ele tenha aterrissado em solo sul-coreano na noite de segunda-feira). Para a tarde está prevista uma reunião de trabalho com o presidente da Coréia do Sul, Roh Moo-hyun. Segundo o Itamaraty, eles darão prosseguimento às conversações iniciadas na visita do presidente sul-coreano ao Brasil. Na época, os dois abordaram a questão nuclear com a Coréia do Norte. No início de maio, o governo norte-coreano anunciou ter tomado medidas no sentido de “aumentar o seu arsenal nuclear”. Fotos: Ricardo Stuckert/PR |
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