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Cidades dos EUA ignoram Bush e apóiam Kyoto | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Dezenas de prefeitos dos Estados Unidos se uniram a uma campanha para a redução da emissão de gases causadores do efeito estufa, de acordo com as metas estabelecidas para o país no Protocolo de Kyoto. "Cidades dos Estados Unidos ignoram Bush e assinam Kyoto", afirma o título da reportagem no diário britânico The Guardian. A iniciativa lançada pelo prefeito de Seattle, Greg Nickels, já conta com o apoio dos governantes de 134 municípios em 35 Estados. O presidente americano, George W. Bush, é criticado internacionalmente por se negar a assinar o Protocolo – um tratado que prevê redução nas emissões em todo o mundo para tentar combater as mudanças climáticas e o aquecimento global. Os prefeitos estão assumindo o desafio de diminuir a poluição atmosférica em 7% até 2010. "Os prefeitos que subscreveram (o protocolo) representam 29,3 milhões de pessoas. Embora a maioria seja composta por democratas, 12 grandes cidades com prefeitos republicanos aderiram, entre elas Nova York", afirma o Guardian. Volta Redonda O New York Times publica uma reportagem nesta terça-feira sobre as tensões entre a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e os habitantes de Volta Redonda, no Estado do Rio de Janeiro. O diário americano relata as disputas sobre propriedade de terra na cidade depois da privatização da antiga estatal. "A CSN tem se movimentado para reaver áreas da cidade que ela herdou do governo federal há mais de 50 anos", observa o jornal. "Isso não apenas irritou autoridades municipais e moradores como trouxe de volta à tona o debate sobre a privatização da empresa." Nos últimos meses, a CSN cercou clubes desportivos construídos há décadas com dinheiro da estatal, fechou uma reserva ambiental e retomou terras que eram usadas por pequenos agricultores. Embora essas áreas estivessem listadas entre os bens pertencentes à CSN antes da privatização, a iniciativa desagradou a muitos em Volta Redonda, entre eles a liderança da Igreja Católica local. "Quando eles privatizaram a companhia, privatizaram a cidade", disse ao Times o bispo emérito de Volta Redonda, Waldyr Calheiros. MST O diário espanhol El País destaca a chegada a Brasília de 15 mil integrantes do Movimento dos Sem Terra (MST), para exigir que o governo cumpra promessas eleitorais de conceder títulos de propriedade a 400 mil famílias. "Como nos tempos das antigas manifestações de esquerda, impressionou ontem (segunda-feira) a coluna de 5 km de camponeses que marchavam pela cidade formando com as cores de suas bandeiras e lenços um rio vermelho", diz a reportagem. "O MST pretende lembrar Lula que quando ele chegou ao poder havia dito que a partir de então os Sem Terra não teriam mais necessidade de ocupar terras pela força, porque ele as concederia pacificamente", diz o El País. "Lula não conseguiu cumprir sua promessa e hoje o MST, aliado histórico do PT, apresenta a conta: em 2003, ele daria terras a 60 mil famílias, mas apenas 36,8 mil receberam. Em 2004, outras 115 mil famílias seriam beneficiadas, mas foram apenas 81 mil." |
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