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Imprensa européia destaca Nobel para austríaca | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
O prêmio Nobel de Literatura dado à polêmica austríaca Elfriede Jelinek é destaque na imprensa européia. O Die Presse, da Áustria, diz que Elfriede merece o prêmio. O jornal, porém, lembra que seus críticos a classificam de "incorrigível" e "obstinada" em termos ideológicos. "Mas seu domínio da língua e auto-ironia tornam impossível contestar o prêmio", diz o jornal. Também na Áustria, o Der Standard questiona a idéia de que a vitória da escritora represente um triunfo para a Áustria. Fascismo O jornal destaca o fato de que Elfriede não quer que o prêmio tenha algum significado para a Áustria, por causa do que ela descreveu como seu "completo distanciamento" do governo. Na Alemanha, o Frankfurter Allgemeine Zeitung chama o prêmio de "grande surpresa", destacando o fato de que a escritora vê contínuas influências ocultas do fascismo na sociedade austríaca. O jornal francês Libération afirma que com sua escolha os jurados do Nobel "refizeram o equilíbrio de um prêmio que é muito masculino, supreendentemente para um círculo literário tão cuidadoso em ser politicamente correto". China Também na França, o Le Figaro aborda a visita de quatro dias do presidente francês, Jacques Chirac, à China, a partir desta sexta-feira à noite. O jornal afirma que o objetivo da visita é "estimular e desenvolver o investimento francês na China", o que explica o fato de o presidente viajar acompanhado por cerca de 50 empresários. "As relações de comércio entre Paris e Pequim são muito tímidas porque, com poucas exceções, empresários franceses não conseguem perceber o tamanho do mercado que se abre diante deles", diz o jornal. Eleições americanas Nos Estados Unidos, os jornais falam sobre o fato de que os dois candidatos à Presidência, o democrata John Kerry e o republicano George W. Bush, já estão usando as conclusões do Iraq Survey Group para defender suas posições, mesmo antes do debate desta sexta-feira à noite. O Iraq Survey Group, formado por mais de mil militares, analistas de informação e especialistas, divulgou um relatório nesta semana no qual conclui que não havia armas de destruição em massa no Iraque na época da invasão do país. O Washington Post afirma que Bush diz que "o relatório mostrou que Saddam Hussein é um perigo mesmo na ausência de armas de destruição em massa", enquanto Kerry "acusa Bush de ter aumentado a ameaça e ter ficado cego a provas de que a guerra foi um erro". O The New York Times diz que Bush e seu vice, Dick Cheney, se concentraram nos trechos do relatório que diz que Saddam Hussein queria reconstituir o programa de armas. O jornal diz que Kerry fez sua acusação mais forte até agora a seu oponente, ao afirmar que Bush e Cheney "devem ser as duas últimas pessoas no planeta que não querem enfrentar a verdade sobre o Iraque". |
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