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Sanções e inspeções de armas no Iraque funcionaram, diz NYT | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Os jornais americanos e britânicos atacam duramente nesta quinta-feira o governo de seus países, dizendo que eles enganaram a população ao dizer que o Iraque era uma ameaça que precisava ser eliminada com urgência. O New York Times afirma num editorial que o relatório do Iraq Survey Group, afirmando que Saddam Hussein não tinha armas de destruição em massa, significa que as sanções e inspeções de armas nos anos 1990 funcionaram. Para o jornal, "as descobertas do Iraq Survey Group deixam mais abalados do que nunca os argumentos usados pelo governo para ir à guerra. O estudo mostra que o Iraque destruiu todos os estoques de armas proibidas há mais de uma década." Na Grã-Bretanha, o Guardian tem na capa uma enorme foto de um carro da ONU e do deserto iraquiano vazio e árido, onde nenhuma das supostas armas de Saddam foi achada. A manchete do The Times diz que "Saddam só tinha armas de corrupção em massa". Já o Independent publica um editorial na primeira página. Afirma que os argumentos do presidente George W. Bush e do primeiro-ministro britânico, Tony Blair, para justificar a guerra "foram demolidos". O diário sugere que, assim como na Espanha o premiê José María Aznar foi punido nas urnas por apoiar a guerra, o mesmo poderia acontecer agora em países como Austrália, Estados Unidos e Grã-Breanha. O Independent argumenta também que o mínimo que Tony Blair deveria fazer agora é apresentar "desculpas completas". "Desculpas por sua decisão que acabou se mostrando tão equivocada num tema tão crucial como guerra e paz". Tráfico de mulheres O Financial Times publica uma reportagem sobre uma campanha no Brasil para evitar o tráfico de mulheres para a prostituição na Europa. O governo em associação com a ONU tenta alertar mulheres, principalmente jovens de 18 a 21 anos, sobre os riscos de aceitar algumas ofertas de emprego no exterior. Num panfleto que está sendo distribuido às jovens que tiram Segundo o Financial Times, os principais países para onde são traficadas mulheres brasileiras são Portugal, Espanha e Itália. Powell no Brasil A imprensa americana ainda trata, se bem que com menos intensidade, da visita do secretário de Estado Colin Powell ao Brasil. Num editorial, o Christian Science Monitor diz que a visita de Powell "é a forma americana de endossar a nova voz global do Brasi, tentando ao mesmo tempo evitar que o pais rivalize com os Estados Unidos em busca de liderança global." De acordo com o diário, "no passado, o Brasil com freqüência agia como se precisasse demolir os Estados Unidos para poder se fortalecer. Mas a influência global não é um jogo em que se um ganha o outro perde. Os Estados Unidos pode mver com bons olhos tanto a parceria quanto o desafio do outro gigante do hemisfério". |
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