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Atentado não vai silenciar o Líbano, diz premiê | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
O primeiro-ministro do Líbano, Fouad Siniora, disse nesta quinta-feira que o atentado que matou o deputado anti-Síria Antoine Ghanem, em Beirute, não vai "silenciar" o país nem atrasar o processo de escolher um novo presidente. O atentado de quarta-feira, que matou outras seis pessoas além do deputado, ocorreu a menos de uma semana do início da escolha no Parlamento libanês do substituto do presidente Emile Lahoud, de perfil pró-Síria. "A mão do terror não vencerá e não vai conseguir nos enfraquecer e nos silenciar", disse Siniora. "Os libaneses não vão recuar e teremos um novo presidente eleito pelos legisladores não importa quão grande seja a conspiração contrária a isso." O ministro da Informação do Líbano, Ghari Aridi, reforçou as palavras do primeiro-ministro. "Nós não temos medo do terrorismo, e isso não vai abalar nossa vontade", disse. "Isso apenas vai reforçar nossa determinação em evitar que os terroristas tenham sucesso." ONU O Líbano vive uma quinta-feira de luto pela morte de Ghanem. Bancos, escolas e escritórios do governo estão fechados. O Parlamento começa na terça-feira a eleição do novo presidente em meio a um impasse sobre a escolha de um nome de consenso para parlamentares pró-Síria e legisladores favoráveis à influência do país vizinho no Líbano. O candidato ao cargo, que pela lei libanesa precisa ser da comunidade cristã maronita, precisa obter uma maioria de dois terços dos votos no Parlamento para ser eleito no primeiro turno de votação, ou maioria simples nos turnos subseqüentes que forem necessários. Segundo o correspondente da BBC em Beirute, Jim Muir, o assassinato torna menos provável que o impasse seja superado até o início da eleição. Vários políticos libaneses culparam a Síria pelo ataque que matou o deputado. Saad Hariri, filho do ex-primeiro-ministro Rafiq Hariri (assassinado em um atentado em Beirute em 2005), disse que a responsabilidade pela morte de Ghanem é do "regime covarde" de Damasco. Mas o governo sírio negou envolvimento e disse que Ghanem foi vítima de um "ato criminoso" que ameaça a esperança de uma reconciliação nacional no Líbano. Na quarta-feira, Siniora pediu que a ONU investigue o assassinato do deputado como está fazendo com homicídios semelhantes que têm ocorrido no país, incluindo a morte de Rafiq Hariri. |
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