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Irã liberta acadêmica dos EUA detida desde maio | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
A acadêmica americana de origem iraniana Haleh Esfandiari, detida em maio durante uma visita a Teerã, foi libertada sob fiança nesta terça-feira, segundo a agência de notícias estatal Isna. Detida sob acusações relacionadas à segurança nacional iraniana, Esfandiari, de 67 anos, foi libertada sob uma fiança de 3 bilhões de riais iranianos (cerca de R$ 670 mil), segundo a Isna. Esfandiari trabalha para um instituto de pesquisas em Washington e foi presa durante uma visita a sua mãe, de 93 anos. A libertação da acadêmica ocorre em meio ao aumento das tensões entre os Estados Unidos e o Irã. Um porta-voz do Conselho Nacional de Segurança dos Estados Unidos descreveu a libertação de Esfandiari como uma notícia "animadora". 'Espionagem' Em dezembro, quando se dirigia ao aeroporto para retornar aos Estados Unidos, o táxi em que Esfandiari viajava foi parado por três homens que roubaram seus pertences, incluindo seus passaportes iraniano e americano. Quando foi substituir os passaportes, a acadêmica foi enviada ao Ministério de Informações Secretas, onde foi interrogada várias vezes sobre seu trabalho como diretora do Programa de Oriente Médio no Centro Woodrow Wilson, em Washington. Em maio, depois de ter sido impedida várias vezes de sair do Irã, ela foi levada à famosa prisão Evin, em Teerã, segundo informações do Centro Woodrow Wilson. A imprensa iraniana acusou Esfandiari de espionagem para os Estados Unidos e Israel. Alívio O marido da acadêmica, Shaul Bakhash, contou à agência de notícias Associated Press que ficou aliviado ao saber da libertação de Esfandiari. "Eu me sinto extremamente bem. Foi muita ansiedade durante muitos meses. Agora esperamos que ela não apenas saia da prisão, mas que também consiga voltar para casa", disse Bakhash, da residência do casal, em Maryland. Em julho, uma emissora de televisão iraniana transmitiu um programa em que Haleh Esfandiari aparentemente dizia que uma rede de ativistas estrangeiros estava planejando a derrubada do governo iraniano. Mas o Centro Woodrow Wilson afirmou que a declaração foi extraída "sob coação". Outro acadêmico americano de origem iraniana, Kian Tajbakhsh, que apareceu na mesma transmissão, ainda estaria em uma prisão no Irã. A correspondente da BBC em Teerã, Pam O'Toole, afirma que as autoridades iranianas parecem suspeitar que o governo de George W. Bush tente promover mudanças democráticas no Irã. |
NOTÍCIAS RELACIONADAS Irã confirma a detenção de cidadão americano10 junho, 2007 | BBC Report | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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