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EUA dizem que Irã ampliou apoio a milícias no Iraque | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
O embaixador americano em Bagdá, Ryan Crocker, disse nesta terça-feira que o Irã aumentou o apoio a milícias iraquianas desde maio, quando ele e o embaixador do Irã no Iraque, Hassam Kazemi-Qomi, realizaram uma reunião para discutir a situação de segurança no Iraque. Ryan Crocker fez a afirmação na capital iraquiana, Bagdá, depois de uma nova reunião com Kazemi-Qomi, a segunda entre representantes de alto escalão dos dois países em quase 30 anos. O encontro, em que voltou a ser debatida a segurança no Iraque, foi organizado depois de um pedido do primeiro-ministro iraquiano, Nouri Al-Maliki, por apoio à estabilidade em seu país. Crocker descreveu os eventos desde maio como "não sendo exatamente animadores". "O que temos visto nos últimos meses representa uma escalada e não um recuo", disse. Hassam Kazemi-Qomi teria descartado as acusações dos Estados Unidos, afirmando que os americanos não tinham provas. Além das fronteiras A reunião desta terça-feira começou com uma discussão acalorada entre os embaixadores, segundo uma autoridade iraquiana ouvida pela agência de notícias Associated Press. Antes do encontro, o porta-voz do Ministério do Exterior iraniano Mohammed Ali Hosseini disse em Teerã que os Estados Unidos estariam bem melhores que encontrassem uma forma de se retirarem da crise no Iraque. Washington vem culpando o governo iraniano por fomentar a violência no Iraque, enquanto os iranianos exigem a retirada dos soldados americanos. "Estas declarações visam enganar a opinião pública que está confusa pela política belicosa dos Estados Unidos", disse o porta-voz, segundo a agência de notícias francesa France Presse. As autoridades americanas também acreditam que o Irã está envolvido na captura de cinco britânicos, que foram levados como reféns em Bagdá há cinco meses. Os iranianos, por sua vez, pediram a libertação de cinco de seus cidadãos detidos pelas forças americanas no Iraque em janeiro. Os Estados Unidos afirmam que eles são membros da força iraniana, mas Teerã afirma que eles são apenas diplomatas. |
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