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EUA indiciam australiano preso em Guantánamo | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Um juiz militar dos Estados Unidos indiciou nesta quinta-feira um australiano que estava preso há cinco anos em Guantánamo, sem direito à julgamento. O australiano David Hicks, de 31 anos, é acusado de "fornecer apoio material ao terrorismo", de acordo com nota divulgada pelo Pentágono. As acusações foram apresentadas apesar do pedido de autoridades da Austrália para que os Estados Unidos não prosseguissem com o indiciamento. Hicks foi preso no Afeganistão, onde teria lutado ao lado de forças do Talebã contra tropas da coalizão liderada pelos Estados Unidos. 'Combatentes inimigos' O australiano será o primeiro detento de Guantánamo a enfrentar um processo sob a nova lei americana que autoriza julgamentos militares especiais para "combatentes inimigos". Uma audiência preliminar deve ser realizada nos próximos 30 dias, e um julgamento com júri começará em 120 dias, de acordo com a Lei de Comissões Militares de 2006. Hicks se declarou inocente das acusações de conspiração, tentativa de assassinato e ajuda ao inimigo em um tribunal militar em 2004, mas as acusações foram abandonadas depois que a Suprema Corte americana decidiu que o processo judicial não foi constitucional. O vice-presidente americano, Dick Cheney, disse que Hicks vai cumprir pena na Austrália, caso seja condenado. Os advogados do australiano e a sua família têm pressionado por uma solução para o caso, alegando temer pela saúde mental do preso, depois de tantos anos detido sem julgamento. |
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