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Estado de saúde de Pinochet é grave, porém estável | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
O estado de saúde do ex-líder do regime militar no Chile, Augusto Pinochet, é grave, porém estável, informou nesta segunda-feira a equipe médica que o está tratando em Santiago. Segundo os médicos, as próximas 48 horas serão cruciais, pois Pinochet pode ter complicações renais e respiratórias. O general, de 91 anos, se recupera de um ataque cardíaco sofrido na madrugada de domingo. O porta-voz da equipe médica que trata Pinochet, Juan Ignacio Vergara, disse que o ex-líder militar está consciente. No domingo, os médicos descartaram a realização de uma nova cirurgia no general, porque o procedimento seria muito arriscado. “Mau gosto” “Ele passou a noite bem, dormiu e foi atendido por médicos e enfermeiras”, disse Vergara, ao divulgar novo boletim médico nesta segunda-feira. O filho de Pinochet Marco Antonio Pinochet Hiriart disse à imprensa que o futuro do general “está nas mãos de Deus e dos médicos”. Centenas de simpatizantes de Pinochet estão do lado de fora do hospital, em vigília pelo ex-líder do regime militar chileno (1973-1990). O porta-voz do governo chileno, Ricardo Lagos Webber, pediu calma à população e disse que o governo está preparado para qualquer possibilidade. Em meio às notícias sobre a saúde do general, o ministro porta-voz do governo chileno, Ricardo Lagos Weber, descreveu as especulações sobre preparativos para um eventual funeral do general como rumores "de mau gosto".
Golpe Em 1973, Pinochet liderou um golpe militar que derrubou o governo de esquerda eleito no Chile, liderado pelo então presidente Salvador Allende. Milhares de pessoas foram mortas ou forçadas a partir para o exílio durante o regime comandado por Pinochet, que é acusado de violações dos direitos humanos e evasão fiscal. Há pouco mais de uma semana, Pinochet aproveitou o seu aniversário de 91 anos para dizer em um comunicado que assumia a responsabilidade política por tudo o que ocorreu durante os 17 anos em que esteve à frente do regime militar no Chile. No mesmo texto, o general também defendeu suas ações e decisões e disse que se viu obrigado a lutar contra o governo de Allende porque ele estava levando o país ao caos político e social. |
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