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Justiça colombiana ordena prisão de congressistas | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
A Suprema Corte da Colômbia ordenou na quinta-feira a prisão de três congressistas acusados de manter ligações com o principal grupo paramilitar do país, as Autodefesas Unidas da Colômbia (AUC). Os senadores Álvaro García Romero e Jairo Enrique Merlano e o deputado Erick Julio Morris Taboada foram acusados de conspiração para cometer um crime. Os três foram ligados aos grupos das AUC que atuavam em seu Departamento (Estado) de origem, Sucre. O senador García Romero enfrenta ainda acusações adicionais de assassinato e de “organizar, promover, armar e financiar grupos armados à margem da lei”, segundo o presidente da Sala Penal da Suprema Corte, Mauro Solarte Portilla. O senador Merlano, por sua vez, também foi acusado de ter sido membro das AUC. Os três congressistas foram acusados de manter laços com os chefes paramilitares Pedro Arcobo, Rodrigo Mercado Pelufo, Marco Luis Pérez e Salomón Félix Chadid. Os três negam as acusações e dizem se vítimas de perseguição política. Seus supostos vínculos com as AUC foram denunciados por vários meses pelo senador Gustavo Petro. Processo de paz As AUC estão envolvidas em um processo de paz com o governo do presidente Álvaro Uribe que inclui a desmobilização de mais de 33 mil paramilitares. Há um mês, o vice-presidente colombiano, Francisco Santos, afirmou que os chefes paramilitares que não tenham se entregado à Justiça serão “capturados, extraditados ou mortos”. O ultimato do governo foi feito duas semanas após o governo ordenar a concentração de líderes paramilitares na prisão de La Ceja, no Departamento de Antioquia, ou que se entregassem em delegacias de polícia como parte do processo de desmobilização. Segundo as autoridades policiais, 11 chefes paramilitares ainda não se entregaram em cumprimento ao acordo que os obriga a se submeter à Justiça e confessar seus delitos para se beneficiar de uma lei que concede penas máximas de oito anos para os crimes contra a humanidade dos quais são acusados. |
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