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Atualizado às: 25 de setembro, 2006 - 04h01 GMT (01h01 Brasília)
 
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Farc pressionam governo com vídeos de réfens
 
Ao lado da mãe, menina assiste a vídeo com imagens do pai seqüestrado na Colômbia
Divulgação de vídeos coincide com aumento da pressão sobre Uribe
Rebeldes das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) divulgaram neste domingo uma série de vídeos com imagens de políticos seqüestrados pelo grupo com o objetivo de pressionar o governo a negociar uma troca de prisioneiros.

Nos vídeos, os reféns do grupo rebelde pedem que o presidente colombiano, Álvaro Uribe, concorde em abrir negociações com os guerrilheiros.

As Farc querem que 500 rebeldes presos pelas autoridades colombianas sejam trocados por cerca de 60 políticos seqüestrados pelo grupo.

Apesar de contar com a ajuda do governo americano, Uribe não tem sido capaz de acabar com os grupos guerrilheiros que atuam na Colômbia.

A divulgação dos vídeos ocorre justamente em um momento em que cresce a pressão da opinião pública colombiana para que Uribe amenize a postura rigorosa em relação aos rebeldes e aceite a retomada do diálogo com os guerrilheiros.

Reféns estrangeiros

Além dos políticos seqüestrados, alguns deles há mais de sete anos em cativeiro, as Farc ainda mantém reféns estrangeiros como um trunfo caso as negociações realmente ocorram.

Entre os prisioneiros dos rebeldes estão três americanos, seqüestrados após a queda do avião em que estavam em território controlado pelas Farc.

A política oficial do governo americano é não negociar com grupos considerados "terroristas" pelos Estados Unidos, mas a libertação dos três reféns é uma prioridade para a embaixada americana em Bogotá.

A mais célebre refém das Farc é Ingrid Betancourt, uma política ativa e carismática que foi candidata a presidente da Colômbia e possui nacionalidade colombiana e francesa.

Desde o seqüestro da ex-candidata a presidente, o governo francês tem pedido que Uribe retome o diálogo com os rebeldes.

Mas, apesar da pressão, o presidente colombiano ainda não deu sinais de que está disposto a fazer as concessões necessárias para abrir negociações com as Farc.

 
 
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