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Atualizado às: 05 de setembro, 2006 - 21h18 GMT (18h18 Brasília)
 
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Turquia aprova envio de soldados ao Líbano
 
Polícia tenta conter manifestação perto do Parlamento turco, em Ancara
Polícia tenta conter manifestação perto do Parlamento turco em Ancara
O Parlamento da Turquia aprovou nesta terça-feira o envio de soldados do país ao Líbano, onde eles devem se juntar à missão de paz da ONU.

Parlamentares, chamados de volta ao trabalho no meio do recesso de verão para uma sessão de emergência, votaram a favor (340 a 192 votos) do envio das tropas apesar da oposição à medida no país.

Muitas pessoas são contra o envolvimento das tropas turcas no Líbano por temerem que os soldados possam acabar entrando em confrontos com muçulmanos, como os do grupo Hezbollah.

Milhares de pessoas protestaram na capital, Ancara, pedindo que os políticos não aprovassem o envio dos soldados. Vários manifestantes foram presos.

União Européia

O governo turco acredita que o envolvimento na missão do Líbano vai reforçar seu papel dentro do Oriente Médio e dar impulso à ambição do país de entrar para a União Européia.

O Ministério do Exterior Turco afirmou na segunda-feira que o número de soldados enviados não iria passar dos mil.

O primeiro-ministro Recep Tayyip Erdogan garantiu ao público que os soldados irão se retirar do Líbano se receberem o pedido de desarmar o Hezbollah.

Na segunda-feira, o Catar se transformou no primeiro país árabe a se comprometer com o envio de tropas para a força de paz da ONU no Líbano, oferecendo entre 200 e 300 militares.

De acordo com a resolução 1701, aprovada no mês passado, a força da ONU deverá ter 15 mil soldados.

Annan

O secretário-geral da ONU, Kofi Annan, chegou a Ancara no momento em que o Parlamento iniciava o debate sobre o envio dos soldados.

Esta é a última parada de Annan em uma viagem em que visitou países do Oriente Médio para conseguir mais apoio ao envio de tropas de paz ao Líbano.

No Egito, Annan sugeriu que Israel poderia suspender o bloqueio aéreo e marítimo ao Líbano em breve.

"Não quero levantar falsas esperanças, mas acredito que nas próximas 48 horas teremos... notícias positivas e construtivas", disse ele depois de uma reunião com o presidente do Egito, Hosni Mubarak.

Israel mantém o bloqueio aéreo e marítimo desde que o cessar-fogo de 14 de agosto encerrou o conflito de 34 dias entre tropas israelenses e combatentes do Hezbollah.

 
 
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