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Atualizado às: 27 de agosto, 2006 - 16h47 GMT (13h47 Brasília)
 
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Irã diz que segue com programa nuclear
 
Míssil terra-mar iraniano é lançado no Golfo de Omã
O principal negociador iraniano para assuntos nucleares, Ali Larijani, disse neste domingo que o Irã está determinado a produzir combustível nuclear, apesar da pressão internacional para que o país suspenda o enriquecimento de urânio.

Em entrevista à rádio estatal iraniana, Larijani afirmou que o governo não vai "mudar de idéia" sobre o assunto.

Os Estados Unidos divulgaram uma nota afirmando que vão levar em conta as atividades do Irã quando o Conselho de Segurança se reunir para tratar do assunto, no dia 31.

Nessa data, vence o prazo estabelecido pelo Conselho de Segurança da ONU para que o Irã suspenda as atividades nucleares, sob pena de enfrentar sanções.

Ali Larijani, disse na entrevista à rádio estatal iraniana que isto não significaria o "fim dos esforços diplomáticos".

Após as declarações, o Ministério das Relações Exteriores do Irã confirmou que o secretário-geral da ONU, Kofi Annan, deve visitar o país no próximo sábado.

Será a primeira visita de Annan ao país desde a eleição do presidente Mahmoud Ahmadinejad. Uma visita anterior foi cancelada depois que o chefe de Estado declarou, em outubro do ano passado, que Israel deveria ser "eliminado do mapa".

O encontro permitirá a Kofi Annan tratar ainda do cessar-fogo no Líbano. Israel acusa o Irã de fornecer armas para o braço militar do Hezbollah, o que Teerã nega.

Testes militares

Neste domingo, o Irã realizou testes militares no Golfo de Omã.

A televisão estatal iraniana mostrou um míssil de longo alcance sendo disparado de um submarino. Mísseis terra-mar também foram testados.

Nenhum detalha dos armamentos foi dado.

A demonstração de poderio bélico ocorre a poucos dias da reunião do Conselho de Segurança da ONU que pode impor sanções ao Irã.

Mas Terrã segue afirmando que sua capacidade nuclear será utilizada para fins pacíficos.

No sábado, o presidente Mahmoud Ahmadinejad inaugurou o novo setor de uma usina para a produção de água pesada, que será utilizada para resfriamento de um reator a ser instalado no local.

Teme-se que o equipamento seja usado para a fabricação de armas nucleares.

Ahmadinejad reiterou que o objetivo do país não é produzir armas, e disse que ninguém fora do Irã pode exigir que ele desista de seu programa nuclear.

"Não somos uma ameaça para ninguém, nem mesmo ao regime sionista que é um inimigo do povo da região", afirmou, em referência a Israel.

O presidente da França, Jacques Chirac, e a chanceler alemã, Angela Merkel, pediram que o Irã aceite o pacote de incentivos que será fornecido caso o país suspenda o enriquecimento de urânio.

 
 
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