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Atualizado às: 30 de maio, 2006 - 00h19 GMT (21h19 Brasília)
 
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Greve de fome em Guantánamo já envolve 75 presos
 
Há cerca de 460 prisioneiros em Guantánamo
O número de prisioneiros em greve de fome no campo de detenção dos Estados Unidos na Baía de Guantánamo, em Cuba, subiu para 75, de acordo com autoridades americanas.

As Forças Armadas americanas consideram greve de fome a recusa de nove refeições consecutivas. A maioria dos 75 passou dessa marca no domingo. Eles estariam rejeitando comida, mas não líquidos.

O comandante naval americano, Robert Durand, disse que a adesão ao movimento tem como objetivo atrair a atenção dos meios de comunicação e pode estar ligada a distúrbios ocorridos no campo no dia 18 de maio, quando soldados foram atacados ao tentar frustrar tentativas de suicídio de dois presos.

Segundo Durand, a iniciativa também pode ter sido planejada para coicidir com uma série de audiências marcadas para junho.

"Esta nova greve de fome é provavelmente um esforço coordenado, mas de curta duração, planejado para coincidir com audiências da comissão militar marcadas para as próximas semanas pois advogados de defesa e jornalistas normalmente viajam para Guantánamo para observar este processo", afirmou Durand.

Direitos humanos

Prisioneiros começaram uma greve em agosto passado, para protestar contra sua contínua detenção e suas condições de vida em Guantánamo.

O número de grevistas variou ao longo do tempo.

Grupos de defesa de direitos humanos manifestaram preocupação de que os Estados Unidos alimentaram à força os grevistas.

Cerca de 460 prisioneiros estão em Guantánamo, muitos deles capturados no Afeganistão. Alguns dos detentos estão sendo retidos na base militar americana há mais de quatro anos, sem acusação formal.

Em meados deste mês, o Comitê das Nações Unidas contra a Tortura pediu aos Estados Unidos que fechem o campo de prisioneiros de Guantánamo e quaisquer outras instalações secretas da "guerra contra o terrorismo" dos Estados Unidos no exterior.

O governo do presidente George W. Bush negou alegações de abusos em Guantánamo.

 
 
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