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Papa visita Auschwitz e reza em alemão | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Encerrando sua viagem de quatro dias à Polônia, o papa Bento 16 visitou neste domingo o campo de extermínio nazista de Auschwitz, onde rezou em alemão. O local foi o palco da execução de mais de um milhão de pessoas, a maioria judeus, durante a Segunda Guerra Mundial. Grupos judeus haviam se posicionado contra o eventual uso do alemão, dizendo que se o papa falasse o idioma dos nazistas, ele estaria ofendendo a memória das vítimas do regime. A visita à Auschwitz foi um pedido pessoal de Bento 16, segundo seu porta-voz, Joaquin Navarro-Valls. Canonização O papa, que integrou a juventude hitlerista quando criança, entrou no campo à pé e se encontrou com 32 sobreviventes da tragédia. Ele também visitou a cela onde o padre católico Maximilian Kolbe morreu em 1941 após se voluntariar a trocar de lugar com um prisioneiro, condenado pelo nazistas a morrer de fome. Bento 16 se encontrou depois com freiras de um convento próximo e passou pelas 22 placas que representam os idiomas das vítimas do campo. Ainda no domingo, ele reuniu um público de cerca de 900 mil em uma missa ao ar livre na cidade de Cracóvia, o maior número reunido durante a viagem, mas ainda abaixo da expectativa de um milhão de pessoas. Esta foi a primeira visita do papa alemão ao país natal de seu antecessor, o papa João Paulo 2º. Bento 16 pediu para que os poloneses espalhem o catolicismo no mundo. No sábado, Bento 16 emocionou os poloneses ao dizer que espera que o papa anterior venha a ser canonizado. |
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