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Bombas matam ao menos 51 em mesquita no Iraque | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Ao menos 51 pessoas morreram e 158 ficaram feridas nesta sexta-feira em um aparente ataque suicida triplo a uma importante mesquita xiita em Bagdá. As explosões ocorreram quando os fiéis deixavam a mesquita de Buratha, ao norte da capital iraquiana, após as orações tradicionais das sextas-feiras. Pelo menos dois dos autores dos atentados eram mulheres, de acordo com a polícia. O ataque ocorreu um dia após a explosão de um carro-bomba ter deixado ao menos dez mortos perto do santuário sagrado do Imã Ali, em Najaf. Tensões As tensões sectárias entre as comunidades muçulmanas xiita e sunita do país vêm ganhando força desde fevereiro, quando um santuário xiita na cidade de Samarra foi danificado em um atentado a bomba. O ataque desta sexta-feira deve aumentar ainda mais a tensão entre as duas facções muçulmanas, de acordo com correspondentes. A mesquita atacada na sexta-feira é uma das mais importantes para os xiitas na capital iraquiana e tem capacidade para centenas de pessoas. O imã da mesquita, xeique Jalaluddin Al-Saghir, é deputado e uma figura importante na coalizão governista iraquiana, dominada pelos xiitas. Ele escapou sem ferimentos, e falou sobre o ataque à emissora de TV árabe Al-Arabiya, de acordo com a agência de notícias Associated Press. Ele disse que uma das suicidas entrou pelo ponto de verificação das mulheres e explodiu a primeira bomba, enquanto uma outra entrou no jardim da mesquita. O terceiro teria ido para o seu escritório. O imã disse, de acordo com a agência, que os xiitas estavam sendo alvejados "como parte desta guerra sectária suja que está sendo travada contra nós, enquanto o mundo assiste em silêncio". Na quinta-feira, o ministro do Interior do Iraque advertiu sobre possíveis ataques a mesquitas em Bagdá na sexta-feira. Ele disse que havia recebido informações de que insurgentes estariam se preparando para detonar sete bombas na capital iraquiana. O embaixador americano no Iraque, Zalmay Khalilzad, disse em entrevista à BBC que autoridades americanas vêm mantendo negociações com alguns grupos ligados à insurgência iraquiana. Khalilzad disse acreditar que as negociações já tiveram um impacto e que o número de ataques de militantes iraquianos contra soldados americanos caiu. Mas ele descartou negociações com os grupos que ele classificou como “sadamistas” e “terroristas”. Ele também pediu aos líderes iraquianos para quebrarem o impasse sobre quem chefiará o novo governo de união nacional. | NOTÍCIAS RELACIONADAS Carro-bomba mata pelo menos 4 no Iraque06 de abril, 2006 | Notícias EUA prendem 'colaborador' de Zarqawi no Iraque06 de abril, 2006 | Notícias Bomba perto de santuário xiita no Iraque mata 10 06 de abril, 2006 | Notícias Saddam diz que ministério iraquiano 'tortura e mata' 05 de abril, 2006 | Notícias | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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