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Ex-presidente é preso ao voltar ao Equador | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
O ex-presidente do Equador Lucio Gutiérrez foi preso no seu país nesta sexta-feira, logo após voltar da Colômbia, onde estava exilado. Gutiérrez, deposto em abril, tem uma ordem de prisão preventiva decretada por ter resistido a reconhecer o governo ao atual presidente, Alfredo Palacio. Correspondentes da BBC dizem que a presença do ex-presidente pode desestabilizar ainda mais a situação política no Equador, onde três presidentes foram destituídos desde 1997. Antes de ir para a Colômbia, Gutiérrez esteve exilado no Brasil e Peru. Ele renunciou ao exílio na Colômbia antes de retornar ao seu país. "O presidente constitucional, eleito por três milhões de equatorianos, é Lucio Gutiérrez, esteja ele exilado, preso ou onde quer que eu me encontre", disse o ex-presidente a jornalistas antes de partir para o Equador. "Eu pretendo mostrar que houve um golpe e que o presidente (Alfredo Palacio) está usurpando o poder." Ele chegou à base militar de Manta, a 260 km da capital Quito, horas depois do previsto por causa de um problema mecânico na aeronave em que viajava. Logo depois de desembarcar, ele foi levado para a capital equatoriana, Quito, em um helicóptero militar. Já nesta sexta-feira, a polícia usou gás lacrimogêneo para dispersar dois pequenos protestos em seu favor. O ex-presidente já disse em outras ocasiões que ele vai "usar todos os meios legais e constitucionais para reassumir o poder". Em julho, um juiz ordenou a sua prisão alegando que ele representava uma ameaça à segurança nacional. |
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