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Falhas após furacão 'foram culpa de políticos' | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
O ex-chefe da agência que coordena operações em situações de emergência (a Agência Federal de Gerenciamento de Emergências, ou Fema, na sigla em inglês), Michael Brown, culpou algumas autoridades locais por falhas ao lidar com as conseqüências do furacão Katrina. Nesta terça-feira, apesar de ter admitido ter cometido erros diante de uma comissão do Congresso americano sobre a crise criada com a passagem do furacão pelo sul dos Estados Unidos, Brown disse que não conseguiu resolver divergências entre o prefeito de Nova Orleans, Ray Nagin, e a governadora do Estado da Louisiana, Kathleen Blanco. Brown renunciou ao cargo na Fema no dia 12 de setembro, depois que o governo americano foi criticado por aparentemente demorar a responder à emergência. Ele disse que achou que fez um bom trabalho à frente da Fema. Evacuações As autoridades da Louisiana “vacilaram” ao ordenar a evacuação de pessoas de regiões atingidas, disse Brown. O furacão, um dos mais violentos a atingir o território americano, assolou partes da Louisiana e do Mississippi no dia 29 de agosto, causando uma grande inundação em Nova Orleans e matando cerca de mil pessoas. Brown negou ainda que a Fema seja culpada pela ocorrência de saques em Nova Orleans depois da passagem do furacão Katrina. "A Fema é uma agência de coordenação, nós não somos uma agência de implementação da lei", disse Brown. Ele sugeriu que a Fema foi criticada injustamente porque muita gente acreditou erroneamente que ela funcionava como uma força federal de resposta rápida. A comissão onde Brown depôs na Câmara dos Representantes é presidida por Tom Davis, um republicano da Virgínia. Muitos democratas boicotaram a investigação, pedindo um inquérito independente. |
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