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Atualizado às: 10 de junho, 2005 - 19h23 GMT (16h23 Brasília)
 
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Papa condena uso de camisinha contra Aids na África
 
Enfermeiros carregam um paciente com Aids, um dia antes de ele morrer, na África do Sul
Só na África do Sul, até mil pessoas morrem de Aids todos os dias
O combate à epidemia de Aids na África deve ser feito por meio de fidelidade e abstinência e não com o uso da camisinha, disse o papa Bento 16.

"O ensinamento tradicional da igreja tem se provado o único meio à prova de falhas de evitar a transmissão do HIV-Aids", disse o pontífice num encontro com bispos africanos no Vaticano.

Estes foram os primeiros comentários em público de Bento 16 sobre a Aids e a camisinha desde que assumiu o posto, em abril.

Mais de 60% dos 40 milhões de soropositivos do mundo vivem nos países da África ao sul do Deserto do Saara. Estima-se que entre 600 e mil pessoas morram todos os dias de Aids apenas na África do Sul.

"Colapso da moralidade"

Bento 16 já deu sinais de que seguirá a linha tradicional da Igreja Católica ao lidar com questões polêmicas como contracepção, aborto e homossexualismo.

Antes de chegar ao cargo máximo no Vaticano, o então cardeal alemão Joseph Ratzinger estava à frente da Congregação para a Doutrina da Fé, órgão que define de forma conservadora a doutrina religiosa católica.

Alguns religiosos católicos defendem o uso da camisinha contra a Aids como o "menor de dois males".

O papa disse que o uso de contraceptivos é uma de uma série de práticas que levam a um "colapso da moralidade sexual" e acrescentou que os ensinamentos da igreja não devem ser ignorados.

"É muito preocupante que o tecido da vida africana, a sua própria fonte de esperança e estabilidade, esteja ameaçado pelo divórcio, aborto, prostituição, tráfico humano e uma mentalidade de contracepção", declarou Bento 16.

Segundo estimativas da ONU, se não houver novas iniciativas e maior acesso a drogas, mais de 80 milhões de africanos devem morrer de Aids até 2025.

O número de pessoas infectadas poderia atingir 90 milhões no mesmo período, ou 10% da população do continente.

 
 
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