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Atualizado às: 09 de maio, 2005 - 10h03 GMT (07h03 Brasília)
 
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URSS teve batalhas mais cruéis e decisivas na 2ª Guerra, diz Putin
 
Soldados durante parada militar na Praça Vermelha
Para Putin, perdas sofridas pelos soviéticos 'jamais serão reparadas'
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse que as batalhas mais cruéis e mais decisivas da Segunda Guerra Mundial tomaram lugar na União Soviética.

A declaração foi feita durante uma cerimônia de 75 minutos nesta segunda-feira na Praça Vermelha, em Moscou, que marcou os 60 anos da vitória dos Aliados contra a Alemanha nazista.

Putin disse que a derrota dos nazistas foi "uma vitória para todos nós", mas observou que "todos os povos da União Soviética sofreram perdas tais que jamais serão reparadas".

"Graças aos valentes integrantes de nosso Exército, nós repelimos o inimigo", disse Putin.

O presidente russo também disse que, em face da ameaça do terrorismo que existe hoje, o mundo deve permanecer unido e ser fiel à memória de seus ancestrais.

Erro

Putin fez a declaração ao lado do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, que antes havia dito que a ocupação do Leste Europeu pelos soviéticos que se seguiu à guerra foi "um dos grandes erros da história".

Após a cerimônia, Bush viajou para a Geórgia e será o primeiro presidente americano a visitar a ex-república soviética.

A cerimônia na Praça Vermelha contou com a participação de mais de 50 líderes mundiais e milhares de veteranos do conflito.

As Forças Armadas russas realizaram uma grande parada militar como parte do evento.

Às 10h no horário local (3h em Brasília), uma banda militar começou a tocar, e quatro soldados carregando a bandeira vermelha da vitória soviética marcharam pela praça para marcar o início das comemorações.

Após a parada, os líderes presentes depositaram coroas de flores na tumba do Soldado Desconhecido, em tributo aos 27 milhões de cidadãos soviéticos que morreram durante a guerra.

No domingo, Bush se reuniu com Putin para discutir alguns dos contenciosos que os separam.

Entre eles, os países bálticos, que querem um pedido de desculpas pela ocupação soviética do pós-guerra, e a Geórgia, que quer que a Rússia retire suas bases militares do seu território.

Homenagens

As comemorações dos 60 anos da vitória das forças aliadas sobre a Alemanha nazista começaram no domingo.

Bush participou das comemorações na Holanda e colocou uma coroa de flores em um cemitério onde 8 mil soldados americanos estão enterrados.

Também foram realizadas comemorações na Alemanha, França e Grã-Bretanha, onde o príncipe Charles depositou uma coroa de flores em um monumento em memória das vítimas, em Londres.

A Alemanha realiza o Festival da Democracia, de dois dias de duração, em um sinal de reconciliação com os inimigos do passado e alívio com a derrota da ditadura nazista.

'Preço terrível'

O policiamento foi reforçado na capital, Berlim, onde cerca de 3 mil ativistas da extrema-direita participavam de uma manifestação, ao mesmo tempo em que um protesto contra o nazismo era realizado.

Os manifestantes foram mantidos à distância do famoso Portão de Brandeburgo - um ponto central para as comemorações que fica próximo ao memorial do Holocausto.

No cemitério Margraten, perto de Maastricht, na Holanda, Bush e a Rainha Beatrix, da Holanda, depositaram flores depois de uma salva de tiros da guarda de honra.

"Nós comemoramos a grande vitória da liberdade. E as milhares de cruzes de mármore branco e estrelas de David ressaltam o terrível preço que pagamos por esta vitória", disse o presidente americano.

"Americanos e europeus continuam a trabalhar juntos e a trazer liberdade e esperança a lugares em que elas vêm sendo negadas há muito tempo. No Afeganistão, no Iraque, no Líbano e em todo o Oriente Médio", disse ele.

O primeiro-ministro holandês, Jan Peter Balkenende, homenageou os soldados americanos mortos na guerra, dizendo que "eles nos deram o presente mais precioso - a liberdade".

Aviões militares sobrevoaram a cerimônia na formação de "soldado desaparecido", em que um dos aviões se separa do grupo, simbolizando um companheiro morto.

 
 
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