|
Segurança não é garantida na eleição, diz premiê do Iraque | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Pouco mais de uma semana antes das eleições parlamentares no Iraque, o primeiro-ministro interino, Ayad Allawi, disse que será impossível garantir total segurança no pleito do dia 30 de janeiro. Numa entrevista por telefone a uma rede de TV, Allawi admitiu que os procedimentos tomados para reforçar a segurança durante a votação não serão suficientes para impedir todos os ataques. "Não podemos dizer que não haverá nenhum ataque, porque os agressores vão tentar impedir o processo político. Apesar disso, temos a confiança de nossa segurança para dar conta dos desafios", declarou ele. Mais de 20 pessoas morreram em dois ataques com carros-bomba contra iraquianos xiitas em Bagdá e num vilarejo ao sul da capital na sexta-feira. No segundo ataque do dia, perto da cidade de Yusufiyah, um suicida explodiu uma ambulância matando pelo menos 7 pessoas que participavam de uma festa de casamento. Dezenas de feridos foram levados a um hospital em Bagdá. Horas antes, outro carro-bomba havia sido detonado perto de uma mesquita, em Bagdá, matando pelo menos 14 pessoas. Outras 40 pessoas ficaram feridas na ação. Feriado islâmico A bomba explodiu na região sudoeste da capital iraquiana, onde fiéis xiitas estavam celebrando uma importante data do calendário muçulmano – a Festa do Sacrifício. O ataque se enquadra no perfil de uma série de ações contra alvos xiitas, na medida em que se aproxima a eleição iraquiana, no final do mês. Os xiitas tendem a apoiar a eleição, enquanto líderes da minoria sunita estão fazendo campanha por um boicote. Após a explosão na mesquita de Bagdá, homens, mulheres e crianças feridos foram levados a um hospital nas proximidades. Vários carros pegaram fogo com a explosão, que ocorreu após as orações da manhã. Este foi o segundo ataque nesta semana a uma mesquita xiita em Bagdá. O primeiro, realizado na quarta-feira, não causou vítimas. Ao norte de Bagdá, um soldado americano e um suposto insurgente foram mortos durante uma operação das forças americanas em Duluiya. Ainda nesta sexta-feira, uma fita aparentemente gravada pelo líder insurgente Abu Musab Al-Zarqawi alertou que a luta contra as forças lideradas pelos Estados Unidos vai continuar por vários anos. Na fita, Zarqawi acusa os xiitas de atacar muçulmanos sunitas em Falluja “com a bênção” de seu mais respeitado líder, o aiatolá Ali al-Sistani. |
| |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||