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Organizações de ajuda alertam para epidemias no sul da Ásia | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Organizações de ajuda humanitária advertem para o risco de epidemias de doenças transmitidas por água contaminada em países atingidos por tsunamis depois do maremoto de domingo. Organizações internacionais avaliam os danos e prevêem que a falta de água potável deverá ser a maior ameaça à saúde das populações locais. Água potável e equipamentos sanitário e para a purificação de água já estão sendo enviados para a região. Mas as organizações assistenciais afirmam que a inundação por água do mar provavelmente vai prejudicar o suprimento de água potável em vários países. "Doenças transmitidas pela água são a nossa principal preocupação - os poços de água podem estar contaminados", disse Arnoud Hekkeus, da Care International. Corpos em decomposição na água contaminada vão propiciar condições ideais para doenças como cólera, febre tifóide, malária e diarréia se desenvolverem e propagarem entre os sobreviventes, dizem os especialistas. Arjun Katoch, da Coordenação para Assuntos Humanitários das Nações Unidas (Ocha, em inglês), disse que quatro equipes de peritos estão na área avaliando as necessidades para as populações locais. "Deve envolver centenas de milhares de pessoas, se não milhões. Em alguns casos, a água entrou até um quilômetro terra adentro, destruindo completamente aldeias de pescadores perto da costa", afirmou Katoch. A Federação Internacional da Cruz Vermelha e Crescente Vermelho afirmaram que equipes em Sri Lanka e na Índia estão ajudando a retirar os sobreviventes de áreas afetadas, ministrando primeiros socorros e fornecendo tendas, cobertores e alimentos. "Os maiores desafios sanitários que enfrentamos são a propagação de doenças transmitidas por água, particularmente malária e diarréia, e infecções do aparelho respiratório", disse Hakan Sandbladh, da federação. "Nós estamos preocupados especialmente com informações sobre a destruição de hospitais e outras partes da infra-estrutura de saúde em Sri Lanka", acrescentou Sandbladh. |
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