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Pelo menos 30% das vítimas na Ásia são crianças, estima Unicef | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Pelo menos um terço das 23 mil pessoas que morreram no maremoto que atingiu o sudeste da Ásia são crianças, de acordo com cálculos do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância). As estimativas da organização são baseadas na composição demográfica da região, como explica o porta-voz do Unicef em Nova York, Alfred Ironfide. "Nós sabemos que a população de crianças nesta região fica entre 35% e 50% do total. Por isso, nós achamos que seria conservador dizer que (a proporção de crianças entre as vítimas) ficou abaixo dos 30%. Em alguns países, a proporção deve estar mais próxima de 50%", afirma Ironfide. O Unicef considera crianças todos os menores de 18 anos. Separadas das famílias A organização também alerta para o fato de que muitas crianças foram separadas das famílias no caos que se seguiu ao maremoto deste fim de semana, especialmente nas áreas atingidas pelas tsunamis (ondas gigantes). Segundo o Unicef, as crianças que sobreviveram à tragédia ainda correm risco de vida e a primeira medida a ser tomada para protegê-las é restaurar o fornecimento de água potável. Nessas situações, diz Ironfide, a rede de água é contaminada com água do mar, sujeira e até resíduos fecais. "Se as pessoas não têm acesso a água limpa, começam a beber água contaminada e assim surge o perigo de doenças como diarréia." |
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