|
Agência faz apelo pela libertação de seqüestrada no Iraque | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
O secretário-geral da agência de ajuda humanitária Care International, Denis Caillaux, fez um apelo, que foi veiculado por redes de televisão árabes, pela libertação de Margaret Hassan, a diretora da ONG no Iraque. Caillaux pediu que os seqüestradores levem em consideração que Hassan, que foi seqüestrada na terça-feira, é uma iraquiana, referindo-se ao fato de ela ter dupla cidadania e viver no Iraque há 30 anos. 'Ela é iraquiana naturalizada e tem o povo do Iraque no coração', disse Caillaux. Casada com um iraquiano, Hassan tem cidadania britânica e iraquiana. O marido de Margaret Hassan, Tahseen Ali Hassan, disse que sua esposa é apolítica. 'Ela trabalha com ajuda humanitária e eu peço que vocês a libertem', disse. Um vídeo, divulgado na sexta-feira, mostrou a diretora da ONG Care chorando e implorando para que o primeiro-ministro britânico, Tony Blair, determine a retirada das tropas britânicas do país e que não envie soldados para Bagdá. 'É por isso que pessoas como eu e Bigley estão sendo seqüestradas', disse Margaret Hassan no vídeo transmitido pela Al-Jazeera. O apelo da diretora da Care foi feito após o ministro da Defesa da Grã-Bretanha, Geoff Hoon, ter anunciado que cerca de 500 soldados e outros 350 militares serão remanejados, saindo de Basra para a parte central do Iraque, que está sob controle dos americanos. A medida, tomada em resposta a um pedido do governo americano, vem causando polêmica na Grã-Bretanha, já que esses soldados serão transferidos para uma região de alto risco onde os ataques são mais freqüentes do que no sul. |
| |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||