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Órgão da ONU quer acesso a imigrantes na Itália | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Um órgão da ONU (Organização das Nações Unidas) solicitou nesta segunda-feira acesso aos imigrantes que chegaram ilegalmente à Itália nos últimos dias, em meio a uma onda de expulsões determinada pelo governo do país. A agência de refugiados da ONU (Acnur) disse que pediu o acesso aos imigrantes para garantir que refugiados legítimos não sejam expulsos da Itália juntamente com pessoas que não se encaixariam nessa categoria. Mais de 600 imigrantes chegaram nos últimos dias à ilha italiana de Lampedusa, no Mar Mediterrâneo - centenas deles em intervalos de poucas horas. Reagindo a isso, desde a sexta-feira, a Itália enviou pelo menos 11 aviões lotados de imigrantes para a Líbia. Nesta segunda-feira, as autoridades da Tunísia disseram que pelo menos 17 pessoas morreram afogadas no domingo, quando tentavam chegar ilegalmente ao território italiano num barco que afundou. Ataque A ilha de Lampedusa fica entre a Sicília e o norte da África. Até 600 pessoas já teriam sido deportadas pela Itália, que decidiu endurecer contra os imigrantes em meio ao que diz ser uma situação de emergência. O ministro do Interior da Itália, Giuseppe Pisanu, disse que está ocorrendo um “ataque à costa italiana (...) por grupos criminosos que inescrupulosamente exploram a imigração ilegal”. Nesta segunda-feira, um navio de guerra italiano interceptou um bote de madeira com cerca de 150 pessoas em águas internacionais nas proximidades de Lampedusa, e pediu que a Marinha tunisiana acompanhasse a embarcação de volta à África. Também houve relatos de pessoas tentando fazer a travessia da Líbia a Lampedusa em botes de borracha, de acordo com um membro da guarda costeira italiana entrevistado pela agência de notícias Associated Press. |
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