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EUA reafirmam oposição a ação contra Arafat | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
O primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, fez nesta sexta-feira uma ameaça velada ao líder palestino Yasser Arafat e sugeriu que ele também pode ser alvo de um ataque israelense. Em seguida, o governo dos Estados Unidos reafirmou que se opõe a qualquer tentativa de assassinar ou expulsar Arafat dos territórios palestinos. O vice-secretário de Estado Richard Armitage disse que a Casa Branca deixou sua posição "muito clara" para o governo israelense. Sharon declarou a jornais locais que tanto Arafat, presidente da Autoridade Palestina, quanto o líder do grupo islâmico libanês Hezbollah, Hassan Nasrallah, não devem "se sentir imunes". Remoção Israel, alertou o primeiro-ministro, está disposto a buscar os responsáveis por ataques a civis em Israel. "Qualquer um que mate um judeu, atinja um cidadão israelense ou envie pessoas para matar judeus é um homem marcado", disse Sharon. Sharon tem acusado o líder palestino de ser o responsável pelas mortes de civis israelenses em ataques de militantes palestinos. Na semana passada, uma ação do gênero na cidade de Gaza matou o líder espiritual do Hamas, xeque Ahmed Yassin, provocando fúria e promessas de vingança entre a população palestina. Israel tem utilizado com frequência ao longo dos últimos anos de levante palestino disparos de helicópteros em operações para matar líderes de grupos extremistas como o Hamas. No ano passado, o gabinete de segurança israelense tomou a decisão "remover" Arafat - sem deixar claro, porém, se isto se daria por meio de exílio, prisão ou assassinato. A decisão foi fortemente criticada pela comunidade internacional, assim como o assassinato de Yassin. |
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