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Coréia do Norte nega comércio nuclear com Paquistão | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
A Coréia do Norte negou ter comprado conhecimentos sobre tecnologia de armas nucleares do cientista paquistanês Abdul Qadeer Khan. Na semana passada, Khan, considerado o "pai" da bomba nuclear em seu país, admitiu publicamente a venda ilegal de segredos nucleares a Coréia do Norte, Irã e Líbia. Um comunicado do Ministério das Relações Exteriores diz que a afirmação foi uma "falsa propaganda" espalhada pelos Estados Unidos. "Essa atitude tem por objetivo vasculhar a Coréia do Norte com base em um mandado legítimo e atacar o país exatamente como fizeram no Iraque, e inventar um pretexto para escapar das negociações do próximo dia 25", afirmou o documento, referindo-se a um encontro de seis partes em Pequim, na China, para discutir o programa nuclear norte-coreano. Crise A crise em torno do programa foi iniciada em 2002 quando os Estados Unidos revelaram que a Coréia do Norte havia admitido ter um programa de enriquecimento de urânio. O país asiático diz ter encerrado o reprocessamento de 8 mil varetas de combustível que estavam estocadas em Yongbyon – quantidade suficiente para produzir seis bombas nucleares. O governo paquistanês protemeteu cooperar integralmente com a agência nuclear da ONU, já que está sofrendo forte pressão dos Estados Unidos para desmantelar uma rede ilegal de comércio de tecnologia nuclear. Na segunda-feira, o secretário de Estado dos Estados Unidos, Colin Powell, pediu que o presidente paquistanês, Pervez Musharraf, assegure a extinção dessa rede de comércio. |
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