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Otan concorda em expandir presença no Afeganistão | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Os ministros de Defesa da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) terminaram uma reunião em Munique com um acordo geral sobre a expansão da força de manutenção de paz da aliança no Afeganistão, mas sem dizer que países se ofereceram para enviar mais tropas. Cerca de 6 mil militares da Otan estão estacionados na capital Cabul, enquanto outras cidades são policiadas por efetivos locais. Os ministros foram advertidos de que o futuro do Afeganistão representa um dos maiores desafios da aliança militar ocidental e que a reputação da Otan está em jogo. O secretário-geral da Otan, Jaap de Hoop Scheffer, disse que a aliança não pode se permitir a um fracasso no Afeganistão. Se isso acontecer, disse Scheffer, a impressão geral será de que a organização não é capaz de levar a segurança e a estabilidade a um país. Governo central Uma das propostas discutidas pelos ministros prevê que equipes sejam colocadas nas cinco cidades provinciais afegãs para expandir a autoridade do governo central do Afeganistão. O secretário da Defesa americano, Donald Rumsfeld, foi um dos principais defensores da expansão das forças de segurança no Afeganistão. Um representante oficial americano afirmou que o objetivo é fazer com que a Otan assuma a responsabilidade de todas as operações militares no país. Scheffer disse que vários países se ofereceram para enviar mais "equipes de reconstrução provincial" para o Afeganistão como parte da Força de Assistência de Segurança Internacional (ISAF, na sigla em inglês). |
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