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Atualizado às: 05 de janeiro, 2004 - 03h25 GMT (01h25 Brasília)
 
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Muro pode ser comparado ao apartheid, diz ministro israelense
Cerca de Segurança Israelense
A cerca é acusada de isolar comunidades palestinas inteiras
 

O ministro da Justiça de Israel, Tommy Lapid, disse neste domingo que o governo deveria reavaliar o trajeto da polêmica barreira na Cijsordânia para evitar comparações de racismo com a África do Sul da era do apartheid.

Lapid disse que as audições da Corte Internacional de Justiça de Haia sobre a legalidade da barreira, destinada a separar israelenses e palestinos, podem ser o primeiro passo para que Israel enfrente um boicote internacional.

A barreira vem sendo criticada por vários países por todo o mundo.

Na semana passada o primeiro-ministro Ariel Sharon anunciou que a construção da cerca de 700 km seria apressada.

Carta de protesto

Eitan Ronel, um coronel aposentado de Israel devolveu sua insígnia em protesto pelas ações do exército nos territórios ocupados.

Em carta ao chefe do Exército do país, Ronel escreveu que os soldados não respeitam mais “a formidável ética que eles tinham no passado”.

“Crianças são frequentemente vítimas de nossas balas nos territórios palestinos ocupados. Isso é imoral e ilegal.”

Adolescentes israelenses condenados por deserção
A defesa dos adolescentes alegou que eles seriam "opositores conscientes"
 

“Um país no qual o exército dispersa manifestações usando munição de verdade não é uma democracia”, ele escreveu na carta publicada neste domingo pelo jornal Yediot Ahronot.

Adolescentes condenados

No mesmo dia, uma corte military israelense condenou cinco adolescentes a um ano de prisão cada por se recusarem a servir em um “Exército de ocupação”, na Cijordânia e na Faixa de Gaza.

A corte declarou que os cinco deliberadamente encorajavam outros a recusar o serviço militar, que é obrigatório para homens e mulheres em Israel.

“Qual o sentido de liberdade de expressão se no fim a pessoa é presa por exercitar esse direito?”, perguntou o advogado de defesa dos cinco, Dov Hanin à uma rádio israelense.

No mês passado 13 reservistas israelenses se recusaram a servir nos territórios ocupados após acusarem o exército de negar os direitos dos palestinos.

Ainda neste domingo, Ariel Sharon ordenou que mais dois assentamentos israelenses na Cijordânia fossem desmontados, como foi pedido pelo plano de paz aprovado pelos Estados Unidos.

 
 
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