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Atualizado às: 29 de dezembro, 2003 - 09h54 GMT (07h54 Brasília)
 
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Utranacionalistas vencem eleições na Sérvia
Eleições na Sérvia
O índice de comparecimento às urnas foi de 59%
 

O Partido Radical Sérvio (SRS), de linha ultranacionalista e liderado por um homem acusado de crimes de guerra, foi o principal vencedor das eleições parlamentares realizadas no país no domingo.

Apesar de ter conquistado o maior número de votos, o partido não tem apoio suficiente para formar um governo. Mesmo assim, o resultado lhe dará poder para bloquear reformas propostas pelos outros partidos pró-democracia, que deverão compor o governo.

O líder do partido, Vojislav Seselj, está preso em Haia, na Holanda, onde aguarda julgamento pelo Tribunal Criminal Internacional para a ex-Iugoslávia. Seselj era um dos principais aliados políticos do ex-líder iugoslavo Slobodan Milosevic, que também está sendo julgado pelo tribunal.

Os dois ganharam cadeiras no Parlamento, que devem ser ocupadas por outros aliados. Um dos líderes do partido ultranacionalista, Tomislav Nikolic, dedicou a vitória a Seselj e Milosevic, que, segundo o partido, não deveriam estar em Haia.

'Punição'

O vice-primeiro-ministro sérvio, Nebojsa Covic, que está deixando o cargo, afirmou que os eleitores "puniram o governo reformista por ele não ter conseguido melhorar o nível de vida no país".

Segundo estimativas da organização independente Centro para Eleições Livres e Democracia, os radicais terão 82 cadeiras, quase um terço do Parlamento sérvio, o Partido Democrático Sérvio terá 53, e o Partido Democrático, 37.

Segundo um jornalista especializado da BBC, a vitória dos ultranacionalistas era temida, porém esperada, pela comunidade internacional.

As eleições do domingo são consideradas um marco na democracia sérvia. O índice de comparecimento às urnas foi de 59%, o equivalente a 3,8 milhões de habitantes.

O apoio ao partido ultranacionalista foi atribuído ao estado ruim da economia sérvia. Na campanha, o partido prometeu aumentar salários e pensões.

Os grupos menos radicais, que querem implementar reformas na Sérvia e gostariam de vê-la mais integrada à União Européia, prometeram não colaborar com os radicais.

 
 
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