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Atualizado às: 13 de dezembro, 2003 - 18h06 GMT (16h06 Brasília)
 
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Presidente do Afeganistão nega volta do Talebã
 

 
Hamid Karzai, presidente do Afeganistão
Karzai reconhece pressão política
 

O presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, negou veementemente em entrevista à BBC as informações de que a milícia Talebã estaria voltando a operar no país.

Na entrevista concedida em Cabul, capital do Afeganistão, entretanto, ele admitiu que guerrilheiros do Talebã possam estar pondo em risco a vida de algumas pessoas no país, entre elas a do próprio Karzai.

Mas o presidente afirmou que eles não são uma ameaça à vida nem à estabilidade política do país.

Ele também revelou que pediu aos Estados Unidos que reavaliem a estratégia de realizar ataques aéreos na caça a "indivíduos específicos" do Talebã.

Neste mês, 15 crianças morreram em um bombardeio americano.

Estrangeiros

Karzai disse que "as forças do Talebã são terroristas", que não conseguiram impedir as eleições para os membros da Loya Jirga (Grande Conselho), que vai elaborar a nova Constituição afegã.

O presidente também afirmou que estrangeiros trabalhando com ajuda humanitária no país estão entre os alvos do Talebã.

Ele rechaçou as informações de relatórios da ONU, que afirmam que o Talebã está se aproveitando da insatisfação da população, principalmente no sul e no leste do Afeganistão, onde guerrilheiros estariam retornando ao país, cruzando a fronteira com o Paquistão.

Karzai disse entender por que as Nações Unidas decidiram retirar a maior parte de seus funcionários estrangeiros nessas regiões, mas disse que a reconstrução vai continuar com uma alternativa afegã.

Uma declaração forte de um governo que ainda luta para atender as necessidades básicas do país.

Karzai admitiu que erros nos bombardeios americanos nas buscas por integrantes do Talebã – como a morte das 15 crianças – o deixaram sob intensa pressão política.

"Não queremos que os afegãos continuem sofrendo", disse Karzai.

Segundo ele, foi essa a proposta da derrubada do Talebã, há dois anos.

 
 
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